A Civilização Grega - As manifestações artísticas: as ordens arquitetónicas
Como temos visto, as cidades-estado da Civilização Grega eram diferentes e independentes entre si. Existia, no entanto uma ideia de comunidade que se baseou numa língua, numa afirmação política, num religião e numa cultura. As cidades-estado procuraram afirmar-se como espaços suportadas com funcionalidades muito específicas. Se a cidade-estado era uma expressão de um pensamento, e neste caso da própria razão, a arquitetura manifestada na construção dos templos também o deveria ser.
É o templo aquilo que mais caracteriza esta civilização na arquitetura. Nela vemos a arte como forma de expressão construída à dimensão do homem, no sentido de que era edificada não para contemplar deuses, mas para obter respostas para o próprio homem. Nessa centralidade que misturava um pensamento misturado de razão e de ideal deram-nos os gregos templos servidos por uma grande beleza.
Na verdade, no questionamento a que se dedicaram para a construção da sua arte estavam princípios como o belo, a harmonia, o equilíbrio e a proporção das coisas. Os templos não eram espaços para receber multidões de fiéis, ou adoradores de uma divindade, mas sim um local de referência, visto do exterior, como uma dedicatória para a proteção da cidade-estado. Os templos basearam-se num conjunto de regras suportadas nas colunas e por isso podemos falar das ordens arquitetónicas.
Inicialmente construídos em madeira, os templos passaram a ser construídos em pedra que se suportava pela junção de grandes blocos. As ordens arquitetónicas possuíam regras próprias em relação às colunas e aos seus elementos de suporte, assim como o que se colocava na parte superior dos templos. Temos assim três ordens arquitetónicas: a dórica, a jónica e a coríntia.
É o templo aquilo que mais caracteriza esta civilização na arquitetura. Nela vemos a arte como forma de expressão construída à dimensão do homem, no sentido de que era edificada não para contemplar deuses, mas para obter respostas para o próprio homem. Nessa centralidade que misturava um pensamento misturado de razão e de ideal deram-nos os gregos templos servidos por uma grande beleza.
Na verdade, no questionamento a que se dedicaram para a construção da sua arte estavam princípios como o belo, a harmonia, o equilíbrio e a proporção das coisas. Os templos não eram espaços para receber multidões de fiéis, ou adoradores de uma divindade, mas sim um local de referência, visto do exterior, como uma dedicatória para a proteção da cidade-estado. Os templos basearam-se num conjunto de regras suportadas nas colunas e por isso podemos falar das ordens arquitetónicas.
Inicialmente construídos em madeira, os templos passaram a ser construídos em pedra que se suportava pela junção de grandes blocos. As ordens arquitetónicas possuíam regras próprias em relação às colunas e aos seus elementos de suporte, assim como o que se colocava na parte superior dos templos. Temos assim três ordens arquitetónicas: a dórica, a jónica e a coríntia.
- A odem dórica - trata-se da ordem mais antiga e é também a mais importante. O Pártenon, dedicado a Atena, na acrópole de Atenas é um dos seus grandes símbolos. A ordem dórica surge no século VII a.C., e era a mais simples e aquela que não era decorada. Não tinha motivos ornamentais e está ligada aos Dórios que foram um povo que habitou a Grécia e que tinha uma organização guerreira da sociedade. A coluna não tem uma base e é construída na junção de 4 a 8 módulos de altura.
- A ordem jónica - esta ordem existiu quase ao mesmo tempo que a dórica. Nasce no século VI a.C., tendo sido trazida das ilhas do mar Egeu pelos Jónios, outro povo que compôs a Civilização Grega. Está mais ligada a uma visão feminina, ou a uma ideia feminina, pois revela proporções mais harmoniosas e é decoradas com belos elementos. Ao contrário da dórica, a jónica possui uma base e o friso no cimo tem uma decoração esculpida na pedra. A ordem jónica tem outra diferença muito importante que é a de ter um capitel (o que fica na parte superior da coluna) com duas pequenas ondas interiores (volutas) que tendem a imitar um rolo de papel. Um dos grandes exemplares desta ordem é o Pórtico das Caríatides, também em Atenas.
- A odem coríntia - esta ordem começa a ser utilizada no século IV a.C., e é uma evolução da ordem jónica. Mantêm a elegância e um sentido muito claro das proporções, com um trabalho muito rico na própria coluna. O capitel é muito trabalhado e apresenta uma decoração muito rica com folhas de acanto que são acompanhadas com um movimento circular, a imitar um rolo de papel (as volutas) quer já eram conhecidas na ordem jónica. A orem coríntia foi a mais exuberante e será aquela que os romanos irian adotar em grande número, no seu império. O templo de Zeus em Atenas é um dos grandes símbolos desta ordem arquitetónica.
magem: O Pártenon (Acrópole de Atenas, em honra da deusa Atena - ordem dórica).
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