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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

fevereiro

Em fevereiro os dias mais frios começam a ser menos insistentes e há neles quase o desejo da chegada da Primavera, ainda que o equinócio ainda esteja um pouco distante. Nas culturas antigas, por vezes, como nos Celtas, neste mês já se celebrava a esperada Primavera. No entanto tudo s aproxima desse mês, em que uma nova estação surge. Em algumas latitudes algumas árvores iniciam a rebentação das flores e as andorinhas iniciam esse novo enquadramento de renascimento da vida. Em fevereiro a Natureza vai começando a despertar para outras cores.

A iluminura é uma técnica de ilustração que acompanhou diferentes culturas e que teve no Ocidente Medieval e no Renascimento um papel muito importante na organização do tempo e na socialização da vida quotidiana dos diferentes grupos sociais. O termo iluminura aplicava-se tanto à pintura de manuscritos, como a sua integração em suportes de maior dimensão. Desses quadros de identificação de tarefas sociais e funções na sociedade evoluíram nos séculos XVI e XVII para o desenvolvimento de retratos, de grande qualidade pictórica. O detalhe e a perfeição da representação sempre caracterizam as iluminuras, muitas vezes integradas em pequenos textos. 

A Bíblia e os Livros de Horas tiveram no Ocidente medieval e séculos seguintes grande significado, de ligação à vida e às crenças ligadas aos santos, com as suas orações. As iluminuras, como da imagem eram uma parte dos Livros de Horas e no fundo eram a representação de um calendário e se funcionava como um produto de coesão das funções de cada um numa sociedade são hoje além da beleza que transportam um documento histórico sobre esses períodos.

Les très riches heures du duc de Berry é um dos livros de horas, onde as iluminuras atingiram essa dupla função. Foi encomendado no século XV por João de Valois, importante figura da nobreza francesa e com ascendência à casa de França e ao rei (terceiro filho de D. João II). A sua vida liga-se à guerra dos cem anos, na disputa entre França e a Inglaterra. Pouco interessado nas disputas e conflitos militares, exerceu na segunda fase desse conflito uma ação moderadora. Mas, sobretudo foi um homem da realeza francesa muito interessado pela arte, como o documenta este conjunto de iluminuras do Livro das Horas.
Esta magnífica obra é formada por mais de quinhentas páginas e é uma das grandes peças do gótico e foi realizado por diferentes elementos da época estando guardado no Castelo de Chantilly, em França.

Imagem: "Fevereiro", in Les très riches heures du duc de Berry: Livro de Horas, século XV.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Recomeçar

 

Um bom recomeço!
Recomeçar é sempre uma forma de continuar com ideias novas, na diversidade que cada dia oferece. Recomeçar pode ser um outro modo de chegar ao que se imaginou num outro tempo. Recomeçar pode ser a construção de uma nova expressão nas linguagens com que tentamos inscrever o diverso no mundo.
Um bom recomeço a todos...
Imagem, Nate Williams, in http://www.n8w.com/newweb/index.php


quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Equinócio de setembro

 


O Equinócio de setembro ocorre hoje, dia 22 de Setembro e é um instante que marca o início do Outono no Hemisfério Norte. Esta estação prolonga-se até ao próximo Solstício que ocorre no dia 21 de dezembro às 10:00 horas sensivelmente. Os equinócios são fenómenos astronómicos que ocorrem duas vezes por ano e estão relacionados com a inclinação da Terra e o nível de incidência solar durante determinadas estações do ano. 

 Os equinócios definem as estações do ano: no dia 21 de março tem início a Primavera no Hemisfério norte e o outono no hemisfério sul. No dia 22 de setembro dá-se o inverso, isto é surge o Outono  no Hemisfério norte e a Primavera no hemisfério sul. 

 Na verdade equinócio de setembro é a designação dada pela Astronomia que marca o fim do Verão. Isto significa que nesse momento o Sol  cruza a linha imaginária do equador. A palavra equinócio é composta por duas palavras aequs e naz, que significam igual e noite. Isso diz-mos que no momento do equinócio os dias e as noites têm aproximadamente o mesmo tempo, isto é doze horas. À medida que os próximos dias passarem este equilíbrio do equinócio desaparece e a noite começará a chegar mais cedo.


quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Em novembro...

 Em novembro já nas proximidades do Inverno é possível contemplar a natureza e encontrar nela viajantes regulares das praias nesta fase do ano. As gaivotas visitam-nas todo o ano. Outras aves quando elas estão cheias de muitas pessoas não as apreciam. Quando as praias se esvaziam de pessoas chegam outros visitantes. É o caso do borrelho-grande-de coleira, o Guincho e o Pilrito-das-praias.
Assim procura-as quando neste fim de ano estiveres numa praia, ou junto à costa.  Na areia ou nos buracos das poças de maré, estas aves procuram ameijoas, ou pequenos camarões para se alimentarem. Se os vires tira uma fotografia ou faz uma ilustração.

 

Fonte: Um ano inteiro, Almanaque da Natureza / Isabel Minhós Martins; il. Bernardo P. Carvalho. Carcavelos: Planeta Tangerina, 

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Em novembro...

 

Em novembro as árvores revelam-se de um modo diferente. A floresta em Portugal compõe-se de árvores de folha caduca e de folha persistente. As primeiras perdem a folha no outono, que voltam a nascer na Primavera. As segundas mantêm sempre a folha.

Da diversa floresta existente em Portugal, uma das que nos despertam pelo seu porte e diferença vegetal é o sobreiro. Esta árvore encontra-se sobretudo no sul, mas também é possível encontrar sobreiros em diferentes regiões do País. Uma das formas de o conhecer melhor será fazeres um passeio pela floresta e observar estas árvores. Podes apanhar umas bolotas e com elas fazeres uma pequena plantação.

Deixamos-te alguns dados sobre os sobreiros e formas de os plantares:
  • Pertence à família dos carvalhos e pode viver até aos 300 anos. Mede entre 10 e 15 metros, mas pode alcançar os 25 metros. A sua casca é feita de um revestimento que é aproveitado que se chama a cortiça.
  • Escolhe as bolotas maiores, quer estejam no chão ou na árvore.
  • Em casa arranja um tabuleiro e cobre-o com um pano de algodão humedecido com água. Usa metade do pano para colocares as tuas bolotas e reveste-as com o resto do pano de algodão.
  • Coloca o tabuleiro num local escuro e húmido e verifica se ao longo dos dias que se seguem se as bolotas continuam húmidas.
  • Ao fim de três semanas as plantas já devem ter germinado. Escolhe as que têm raízes mais longas e podes plantá-las num vaso que tenha um buraco no fundo para o escoamento da água.
  • Os vasos devem ser colocados num lugar arejado e que receba luz solar direta e devem ser regados com frequência. Ao fim de um mês já deves ter pequenas árvores que podem ser recolocadas num terreno.
Fonte: Um ano inteiro, Almanaque da Natureza / Isabel Minhós Martis, il. Bernardo P. Carvalho. Carcavelos: Planeta Tangerina, 2017 
Imagem: Copyright - HuffingtonPost

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Em novembro...

 

Novembro chega-nos num dos últimos meses do ano com as suas cores entre os castanhos e os quase dourados. É um mês em que os campos ficam em pousio e que de algum modo os reinos animal e vegetal se interrompem da sua atividade permanecendo em descanso. Ainda existem seres vivos a construir o seu labor, a continuar as suas atividades, mas há como que um tempo mais lento, próprio para a regeneração, ou tão só para sobreviver num tempo mais frio e húmido.
No subsolo as plantas continuam a dar o seu contributo na formação e regeneração do solo. Nesse tempo mais quieto entre a água e o solo as plantas continuam a dar vida aos seus espaços.
O que podemos fazer neste mês  no mundo natural? Existem árvores para admirar, como os sobreiros, onde se podem recolher as bolotas. Existem as aves de inverno e existe a praia. Ela que sem banhistas continua admirável, imensa e deslumbrante. novembro, um mês que ainda começa quente e se vai tornando cada vez mais frio, à espera do Inverno.

Fonte: Um ano inteiro, Almanaque da Natureza / Isabel Minhós Martins, il. Bernardo P. Carvalho. Lisboa. Planeta Tangerina, 2017

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Do natural (as sementes)


Em outubro as cores embelezam-se de dourados, de castanhos diversos e com ele as sementes iniciam o seu trabalho na proximidade do inverno. Se olhares com atenção verás grãos de diferentes tamanhos, formas e cores e podes fazer uma pequena recolha desses frutos a nascer um dia. Podes recolhê-las e introduzi-las numa pequena caixa e dar-lhes um nome, o da sua espécie e o local onde os encontraste, assim como o dia em que fizeste essa recolha. Afinal o que contém uma semente?

Uma semente é formada por um embrião, uma espécie de "planta bebé". À volta do embrião existe uma reserva de alimento que permite que aquele sobreviva até poder ter na natureza as condições para crescer. Quando isso acontece diz-se que o embrião germinou, deixa a semente e inicia uma vida nova, como uma futura planta.

As sementes são muito diferentes umas das outras de tal modo que é o vento que as transporta, como no caso das orquídeas ou do dente-de-leão. Outras são conduzidas pela água, em grandes cursos, pois são muito grandes, como é o caso dos cocos. Existem ainda outras que viajam no corpo dos aves ou esperam debaixo do solo um momento para poderem romper e chegarem à luz dos bosques.

Fonte de informação: Um ano inteiro, almanaque da natureza / Isabel Minhós Martins; il. Bernardo P. Carvalho. Carcavelos: Planeta Tangerina, 2017.

terça-feira, 9 de junho de 2020

Do natural

"A verdade é que, estando nós prestes a penetrar nesta floresta e pensando que podemos aqui falar alto e bom som, rir à gargalhada e chamarmos uns pelos outros, não é verdade! Estranhas sensações comandam as nossas atitudes, todos os nossos gestos, todas as intenções. A floresta é densa, todas as cores existem aqui. O coração palpita quando a floresta exige, quando a floresta ordena. 

É aqui que o sagrado e as artes se reúnem para celebrar a vida e para respeitar a morte: a antiquíssima música produzida pelo vento ou pelas aragens ao escolherem as mais altas copas das mais altas árvores para as inquietar, produzindo ora assobios, ora variações de acordes longínquos ou próximos, doces ou aflitivos com o piar do pássaro, a brama do veado ou o aviso da tempestade; a pintura, com seus matizes variando com a elegância e sabedoria nas quatro estações do ano, conferindo todas as cores possíveis ao chão, às plantas, ao céu, aos próprios bichos; a escultura da natureza a formar e a deformar, a diminuir ou a acrescentar particularidades aos ramos e aos troncos das árvores, às rugosidades das pedras e calhaus dos ribeiros, às hastes de alguns animais que caem ou não caem.

É como se estivéssemos a entrar num local de culto, num santuário misterioso, frio e quente, escuro e claro, algures, onde o imprevisto pode sempre acontecer. Avançamos pelo interior deste verde total como se caminhássemos pela nave central de um grande templo, ao mesmo tempo silencioso e murmurante. Percebemos, então, uma língua de luz estreita e fina, uma passagem para um outro mundo, iluminado por outra luz, aquecido por outro calor.

A vida em centelhas, em pós cintilantes que se evolam no ar em espirais de fendas e buraquinhos aqui e além. São partículas animadas e parece que esvoaçam, acabando por desfazer-se em névoa que se arredonda e acena mesmo à frente dos nossos olhos. É chão de terra macia, debruado por árvores enormes com cabeleiras de verde, com corpos de troncos muito fortes, de braços abertos e amplos, sempre prontos a abraçar. E em cada braço de árvore correm rios de seiva e sangue e líquidos que alimentam e fazem vibrar todo o restante corpo das árvores.

Deveremos manter o silêncio para não perturbar a densidade da floresta e toda a sua vida"

As fabulosas histórias da tapada de Mafra / Cristina Carvalho. Porto: Sextante Editora, 2016. 
Imagem: Copyright - [남일 풍경수채화 시범작품] 숲길 - 수채화 과정

terça-feira, 26 de maio de 2020

Recursos

 

A RTP tem um portal de recursos educativos, chamado Ensina com muitos conteúdos audiovisuais de acesso livre. Neste momento de isolamento social este portal pode dar uma grande ajuda a professores e alunos. O portal está organizado por temas e sub-temas, onde os documentos são colocados. 

 
Encontramos áreas tão diversas como a História, Português, Cidadania, Geografia ou Ciência.  Existem também conteúdos de Filosofia, Economia ou Desporto entre outros.É possível fazer uma pesquisa geral para encontrar o conteúdo desejado. Mas também é possível através de "recursos" encontra os sub-temas, que agrega grandes temáticas como sejam o caso de Recursos de Português e Recursos de História. Este Tipo de organização também está presente em temáticas como Cidadania, Ciência, Geografia e Artes).

O Ensina destaca-se ainda por ter um grande número de apresentações sobre literatura portuguesa, como o Memorial do ConventoOs Maias, ou Bichos. Estas obras são tratadas de modo diverso, seja em entrevistas, documentários, pequenas reportagens e, nalguns casos com depoimentos dos próprios escritores sobre as suas obras.

Existem também na área da literatura artigos sobre escritores lusófonos de outras nacionalidades, como Clarice LispectorJorge AmadoPepetela e José Eduardo Agualusa.
Encontramos também artigos sobre quem quer tirar dúvidas sobre a história das palavras e expressões, a ortografia e outros aspetos da língua. São exemplo disso Cuidado com a Língua e  Bom Português.

Na área da Ciência encontramos alguns sub-temas como A Botânica, a Biologia e a Astronomia. Ainda nesta área e para os mais novos encontramos a série Visiokids, ou o  AB Ciência
Na área das Artes é possível encontrar Pintoresmuseus e instrumentos musicais que disponibiliza conteúdos para enriquecer o conhecimento sobre arte. A área de Cidadania explora muitos recursos de acordo com a organização feita pelo Ministério da Educação.  

Existe ainda o Ensina Júnior, onde se pode encontrar conteúdos dirigidos especialmente para os alunos dos 1º. e 2º ciclos do Ensino Básico, grande parte deles já exibidos no espaço de programação da RTP2 Zig Zag.

Referência: Estudar com o Ensina em tempo de COVID-19. (2020). Estudar com o Ensina em tempo de COVID-19Retrieved 2 April 2020, from https://ensina.rtp.pt/artigo/estudar-com-o-ensina-em-tempo-de-covid-19/

segunda-feira, 23 de março de 2020

Recursos digitais

Apresenta-se a página digital, na forma de site colaborativo construído no Google Sites e que pretende ser um repositório de recursos educativos para todos os ciclos do Agrupamento de Escolas António Rodrigues Sampaio. No 1.º Ciclo já existem um conjunto de recursos colocados estando agora a fazer-se o mesmo no Departamento de Ciências Sociais e Humanas, na disciplina de História (ainda apenas no início, pois os recursos são muitos, assim como a dimensão dos currículos). Os recursos a colocar serão genericamente de dois tipos: ou como links a abrir externamente, ou como materiais possíveis de descarregar, em formato pdf.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Direitos Humanos




Fernão de Magalhães

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Recursos educativos para o estudo da viagem de Fernão de Magalhães:


Locais da Viagem
6 de setembro, 1519 - Sanlúcar de Barrameda
26 de setembro, 1519 - Ilha das Canárias
29 de novembro, 1519 - Baía de Santa Lúcia
13 de dezembro, 1519 - Rio de Solis
12 de janeiro, 1520 - Porto de San Julian
31 de março, 1520 - Cabo das Virgens
21 de outubro, 1520 - Estreito de Todos os Santos
28 de novembro, 1520 - Cabo Desejado
21 de janeiro, 1521 - Ilha dos Tubarões
4 de fevereiro, 1521 - Ilha de San Pablo
6 de março, 1521 - Ilhas dos Ladrões
27 de abril, 1521 - Mactan
8 de novembro, 1521 - Tidore
29 de dezembro, 1521 - Amboina
25 de janeiro, 1522 - Timor
19 de maio, 1522 - Cabo da Boa Esperança
9 de julho, 1522 - Ilhas de Cabo Verde
6 de setembro, 1522 - Sanlúcar de Barrameda, Espanha

terça-feira, 17 de dezembro de 2019