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terça-feira, 25 de outubro de 2022

A Biblioteca - ao redor do ler e da leitura

 "Para mim ler é comer um pedaço de fantasia" (Rodrigo - 5.º FB)


Dando continuidade às atividades sobre o espaço da Biblioteca como lugar para descobrir o espaço, o que representa como possibilidade para o conhecimento, para os aspetos lúdicos, para a leitura como encontro com o que é possível imaginar. A Biblioteca como espaço que guarda uma memória, que cultiva a liberdade de acolher todos e de conceder janelas largas sobre o que é possível descobrir.

A leitura como espaço de construção de um imaginário, de enriquecimento de cada um, de viagem à procura de ideias belas, de aventuras que emocionam, ou daquilo que se desconhecia. A leitura como construção e aproximação ao possível, ao que é preciso construir com as suas imagens, para outros encontros.

A leitura e a biblioteca são o mais essencial ponto para tornar essa memória visível para os dias que se vivem entre muitas dúvidas e inquietações. Os alunos de diferentes turmas após uma conversa "quase filosófica" deixaram algumas impressões que abaixo se deixam em algumas imagens. 

 






terça-feira, 14 de junho de 2022

Leituras na Biblioteca...

A Vera não sabia desenhar. Perante a folha branca sentia-se a desanimar. A professora sugeriu-lhe que fizesse um rabisco. Ela desenhou um ponto e acrescentou-lhe o seu nome. A professora gostou do resultado e a Vera entusiasmada fez muitos pontos, de diferentes cores. A partir da leitura de O Ponto, de Peter Reynolds, uma turma de crianças do Pré-Escolar desenhou também alguns pontos. Muitas cores para uma expressão. A arte deve começar o mais cedo possível, um pouco como 0s livros...

 



 

 

 

(Sala: ..... - Educadora Fernanda Costeira - Pré-Escolar do CE de Forjães).

Leituras na Biblioteca

A linguagem nas suas diversas formas permite pensar o que nos rodeia e com ela, sejam linhas, cores, ou palavras  exprimir uma ideia, uma opinião. É um dos caminhos para a leitura orientada para os mais jovens. Foi essa proposta feita com mais uma turma do 1.º ano.

1.º História - O Jardim curioso, de Peter Brown é a história verdadeira de um jardim recuperado em Manhattan. A visita a uma  velha linha de caminho de ferro e a u conjunto de fábricas abandonadas permitiu ao Jorge ver o que o rodeava e talvez mudar alguma coisa. Flores ainda rebentavam entre o lixo industrial. Poderia ele mudar alguma coisa no local? Podemos nós no natural fazer algo e com isso aprender algo? E se sim, o que nos podem dar os jardins para o quotidiano de cada um?


2.ª História - O Jardim, de Anna Walker é uma história sobre a  família da Ema, quando mudou de local de habitação. Ema perdeu o jardim que tinha. Nas grandes cidades eles rareiam. O que pode ela fazer? Desenhar borboletas e flores no jardim pode ser um jardim imaginário. Uma pequena planta destaca-se de um muro. É um pequeno jardim. Ema leva-a para casa e coloca-a num vaso. Ema já tem um jardim. Com o tempo nascem muitos pequenos jardins. Junto às praças nascem esses pequenos jardins. Olha à nossa volta e reconhecer o valor que os jardins podem ter e como protegê-los. Pode em cada um, em cada espaço ser um pequeno jardineiro?

Construir um jardim imaginário. Pensar nesse espaço como lugar de encontro, foi o que as crianças do 1.º ano fizeram. O que pode ter um jardim? Que cores elementos cada um vê nele? É um lugar importante? De que modo? Desenhar esses espaços e conversar sobre esses elementos que nos rodeiam. 

 

 

 



(Desenhos - 1.º FE)

segunda-feira, 13 de junho de 2022

Olá Farol ...




             Vídeo que mostra uma parte da abordagem realizada com a obra "Olá Farol" - EBARS.

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Leituras na Biblioteca...

 


As palavras e a linguagem são um património pessoal de cada um. Com ele fazemos o reconhecimento do mundo e identificamos as coisas, verificamos os seus nomes. E com elas, as palavras estabelecemos a relação com o que nos rodeia e com os outros. Lemos e pensamos usando esse recurso com o qual nos relacionamos com o mundo. 

A grande fábrica de palavras foi uma das história lidas a duas turmas de crianças do 1.º ano para em conjunto percebermos de onde vem as palavras, que valor elas têm quando usadas, como as utilizamos para exprimir emoções. Existe um país em que as pessoas não falam, é o país da grande fábrica de palavras. E nesse país as palavras que se usam têm de ser compradas. Como as utilizam quem tem menos recursos para as comprar? Como comunica com os outros? E, afinal quais são as palavras mais importantes, as que guardamos com especial cuidado?

Primeira descoberta a realizar. Sendo tão importantes, onde estão as palavras, como acedemos a elas? E o que nos dão elas? Exprimir o que sentimos, o que queremos dizer. As palavras moram em nós. Ler é assim uma das forma de imaginar novas possibilidades para tudo o que imaginamos. A construção das palavras deriva do que podemos ler e sentir.

Segunda descoberta. Que palavras podemos oferecer aos outros? Que palavras pensamos quando imaginamos algo para oferecer a alguém especial, alguém que nos toca? Que palavras imaginaram as crianças oferecer? E essas palavras foram escolhidas porque se relacionam com algo importante na vida de cada um... 
Espaço para descobrir essas relações e as formas assumidas pelas palavras. As palavras construídas foram oferecidas pelas crianças a alguém especial. 

Duas curiosidades. Enquanto numa turma os pais e as mães são os escolhidos para essa oferta, noutra são os amigos, os colegas de turma. E, talvez mais curioso ainda que seja uma história pouco narrativa, mas com questões tão pertinentes que as crianças, a tenham escolhido, como favorita, entre outras mais visuais.
 


Palavras escolhidas -1.º FE e 1.º FF 

sexta-feira, 3 de junho de 2022

Leituras na Biblioteca


As palavras e a linguagem são um património pessoal de cada um para reconhecer o mundo e identificar as coisas, os seus nomes e estabelecer uma relação com os outros. Nós somos as palavras que temos, o mundo de que somos feitos é desenhado pelo nosso vocabulário. Lemos e escrevemos usando esse recurso com o qual nos relacionamos com o mundo. 

A grande fábrica de palavras foi uma das história lidas a crianças do 2.º ano para em conjunto percebermos de onde vem as palavras, que valor elas têm quando usadas, como as utilizamos para exprimir emoções. Existe um país em que as pessoas não falam, é o país da grande fábrica de palavras. E nesse país as palavras que se usam têm de ser compradas. Como as utilizam quem tem menos recursos para as comprar? Como comunica com os outros? E, afinal quais são as palavras mais importantes, as que guardamos com especial cuidado?

Primeira descoberta a realizar. Sendo tão importantes, onde estão as palavras, como acedemos a elas? E o que nos dão elas? Exprimir o que sentimos, o que queremos dizer. As palavras moram em nós. Ler é assim uma das forma de imaginar novas possibilidades para tudo o que imaginamos.

Segunda descoberta. Que palavras podemos oferecer aos outros? Que palavras pensamos quando imaginamos algo para oferecer a alguém especial, alguém que nos toca? Que palavras imaginaram as crianças oferecer? E essas palavras foram escolhidas porque se relacionam com algo importante na vida de cada um... 
Espaço para descobrir essas relações e as formas assumidas pelas palavras.



quarta-feira, 1 de junho de 2022

Leituras na Biblioteca

Construir um jardim imaginário. Pensar nesse espaço como lugar de encontro, foi o que as crianças do 2.º amo fizeram. O que pode ter um jardim? Que cores elementos cada um vê nele? É um lugar importante? De que modo? Algumas respostas...

 

                                                 O meu jardim (os jardins são lugares importantes nas cidades?)

"Os jardins são lugares importantes. 
Os jardins têm flores, árvores, pássaros, borboletas e frutos. Eu gosto de brincar em jardins e parques. Eu tenho alguns brinquedos para brincar nos jardins," - Afonso

"O meu jardim tem macieiras, melros, flores, mangueiras, trepadeiras, musgo, laranjeiras e ameixoeiras.
Podemos brincar nos jardins, como jogar à apanhada, fazer corridas, passear os animais e rebolar na relva. 
Para cuidar dos jardins existem os jardineiros a podar, a semear, a regar e a cuidar das flores e árvores de outras formas. Os jardins são muito importantes porque nos dão oxigénio e são bonitos." - Rodrigo

"Os jardins são importantes porque eles têm plantas e flores e elas dão-nos oxigénio para nós respirarmos.
O meu jardim teria macieiras que é a árvore das maçãs, arbustos de mirtilos, um pessegueiro e muitas outras plantas. No meu jardim haveria flores para as abelhas e algumas borboletas. Na Primavera, os pássaros, principalmente os melros vêm de lugares mais quentes. O meu jardim não iria ter um jardineiro, porque eu iria tratar dele. E assim seria o meu jardim." - Maria

 
 

 
(Desenhos de André, Antónia, Afonso, Anita,  Vitória e Matilde)

terça-feira, 31 de maio de 2022

Leituras na Biblioteca

 "Ler para pensar", nesse domínio metodológico recente, um pouco exagerado, "Filosofia para crianças" é uma ideia para usar a literatura infantil e juvenil para captar a atenção para aspetos do quotidiano. Pensar sobre o que está à nossa volta e com isso ter a possibilidade de desenhar ideias, ou escrever expressões do que se sente é uma possibilidade para dar um sentido mais reflexivo ao que pode ser a leitura orientada.

1.º História - O Jardim curioso, de Peter Brown é a história verdadeira de um jardim recuperado em Manhattan. A partir do que era uma velha linha de caminho de ferro e de um conjunto de fábricas abandonadas e o que era um espaço pouco agradável, transformou-se num jardim acolhedor para uma parte da cidade - a Highline e o que a rodeava. O que "ganhamos" em viver perto de um jardim, em frequentar jardins e o que podemos lá fazer. Viver rodeado de espaços verdes que significados podem ter para nós, para a nossa alegria, para a nossa satisfação?

2.ª História - O Jardim, de Anna Walker é uma história sobre a  família da Ema, quando mudou de local de habitação. Passou a viver numa grande cidade, com muitos prédios. Ema perdeu o jardim que tinha. O que pode fazer? Desenhar borboletas e flores no jardim pode ser um jardim imaginário. Mas, como usufruir numa cidade sem espaços verdes. Uma pequena planta destaca-se de um muro. É um pequeno jardim. Ema leva-a para casa e coloca-a num vaso. Ema já tem um jardim. Com o tempo nascem muitos pequenos jardins. Junto às praças nascem esses pequenos jardins. Olha à nossa volta e reconhecer o valor que os jardins podem ter e como protegê-los. Pode em cada um, em cada espaço ser um pequeno jardineiro?

Sobre estas duas histórias, as crianças do 2.º ano pensaram um jardim imaginário. O que ele poderia ter? Que cores e elementos teria esse jardim? Algumas respostas...

O meu jardim (os jardins são lugares importantes nas cidades?)

"Sim. Os jardins são lugares muito importantes nas cidades. Eu gosto dos jardins porque eles são coloridos e dão-me ar para respirar. Num jardim posso plantar árvores e flores e também posso cheirar as flores." - Ana Francisca

"Um jardim pode nos dar coisas importantes, como olhar as flores e os frutos. Nos jardins posso brincar, ver as cores das árvores, estar perto da natureza e ter oxigénio. Nos jardins as crianças podem brincar e é tudo muito colorido." - Lucas Novo

"Eu adoro os jardins. Eles têm muitas cores e são muito bonitos. Posso olhar para as flores e para as árvores. Posso cheirar as flores e brincar com os meus amigos." - Martim


                  (Desenhos de Mariana, Chiara, Flávio, Miguel, Martim, Lucas e Rodrigo - 2.º FH)

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Leituras na Biblioteca...

Olhar para a felicidade, pensar nela, a partir das leituras um excerto de O senhor Pina e da obra A  Árvore em mim. Olhar para o que fazemos todos os dias e pensar um pouco sobre o que é esse sentimento, ou sobre o que pensamos quando ele nos surge como algo importante. Onde ficam os momentos bons, doces e os que não o são?

"O momento antes só é bom quando dura um momento. Quando dura mais momentos, começa a tornar-se desagradável e então isso quer dizer que chegou a Altura, já saber de quê."
"Ah! E o momento depois?" (...) " O senhor Pina, de Álvaro Magalhães. Porto: Assírio & Alvim, 2013.

A felicidade é assim um lugar, ocupa um determinado tempo, deve ser procurada, ou pode até surgir desprevenida em nós, quando apenas desfrutamos a vida? Algumas respostas...


"A felicidade é um dos sentimentos mais bonitos que pode 
existir. 
Podemos encontrá-la em pequenas coisas como os momentos que passamos com a família, quando brinco com os meus amigos, ou quando ajudo o próximo.
A felicidade é o sentimento que nos move e que nos dá força para viver o nosso dia perfeitamente, isto é a nossa felicidade contagia o próximo e aproxima-nos das pessoas. Sem ela tornamo-nos tristes, com uma vida monótona, o que acaba por afastar as pessoas que mais gostamos. 
Com isto reforço que a felicidade é o motor da nossa alma, que nos dá força para viver." - Afonso Castiço 
 

"A minha mãe nada mais é que a minha melhor amiga, nunca haverá outra pessoa como ela! Para mim ela é a minha felicidade e é com ela, que eu posso sonhar, fazer várias brincadeiras e muito mais. É dentro dela que eu posso encontrar a minha verdadeira felicidade!
O que me faz feliz é viver a minha própria felicidade com a minha mãe, o meu pai, a minha irmã e os meus outros familiares.
Para mim a felicidade é estar com todos os meus amigos e amigas, é isso que me faz crescer e aprender. São vocês todos que me dão esse carinho todo e amor. "  - Denis Carones                                                                                                                                                                                                                                                                              

"Para mim a felicidade é fazer as coisas de que mais gostamos! É estar com as pessoas que gostamos: ter uma família e amigos para conviver e amar. A 
Felicidade é ter boas opções e escolhas, a minha é ser feliz.
Eu sou feliz quando estou contigo, quando fazemos coisas juntas e quando te vejo o meu coração começa a saltar. Para mim o melhor momento do dia é quando brinco contigo, assim eu fico muito feliz.
Quando cozinhamos juntas fazemos um grande chiqueiro, mas depois arrumamos tudo, isso deixa-me orgulhosa e feliz. Mãe, a minha maior felicidade és tu! - Sofia Ribeiro                                                                                                                                                                                      

Leituras na Biblioteca...

 "No rochedo mais alto de uma minúscula ilha
nos confins do mundo, ergue-se um farol."

De acordo com a temática do AEARS - Literacia dos Oceanos -, e no âmbito da leitura orientada da obra "Olá, Farol!", realizada em articulação coma a Biblioteca Escolar, deixam-se ideias e imagens sobre a abordagem realizada  com o 5.º FC, à obra de Sophie Blackall, Olá Farol.

Perguntas para fazer um faroleiro:
1 - Foi bom trabalhar num farol?
2 - Sentia saudades da sua família?
3 - Como era estar sozinho, sem ninguém por perto?
4 - Quando se sentia mal, com dificuldades de saúde, como fazia?
5 - Chegava a ter momentos relaxantes, ou sentia muito medo?

 
 
(questões e ilustrações de Mariana , Inês Caseiro, Lara, Rodrigo, / Leandro, Vitória e Maria Sampaio)
O conjunto dos trabalhos ligados à abordagem a esta obra será publicado numa aplicação digital, a divulgar em breve).