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domingo, 23 de abril de 2023

25 de Abril de 1974 (I) - A iconografia de um nascimento


"Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo"

Sophia de Mello Breyner Andresen, in O Nome das Coisas, 1977


  


terça-feira, 21 de março de 2023

Dia mundial da poesia

 


"Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
Duma manhã futura."

"Depois do Inverno, morte figurada,
A primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores."

"Olhos postos na terra, tu virás
no ritmo da própria primavera,
e como as flores e os animais
abrirás as mãos de quem te espera."


"Flores", "Primavera", "Glória" de Sophia; Miguel Torga e Eugénio de Andrade

quarta-feira, 8 de março de 2023

Dia internacional da mulher



O dia nasceu no movimento de procura de igualdade no acesso ao voto e na procura de melhores condições de vida e de trabalho. Depois, a partir de 1975, as Nações Unidas criaram a data para a celebração do feminino e do seu modo de ver o mundo, diverso e merecedor de iguais oportunidades. Celebrar um dia, como o dia internacional da mulher é algo anacrónico, pois não é possível reduzir essa dimensão a um dia. 

Talvez, como pensava Victor Hugo, a mulher seja sobretudo um ideal, ou talvez um coração a cantar de um outro modo a vida. A mulher é muito mais leve do que o homem, afirma uma graça que dança caminhos como uma ave rente à água. A mulher constrói em gestos muito mais formosura, um corpo a sorrir, como frestas do vento em tardes luminosas. Há nelas, uma construção iluminada nos instantes, como uma mão, moldando costas de mármore, reconstruindo sombras. Natália pensava que a missão, (palavra difícil) da mulher era encantar, era ser um acontecimento, o que é algo igualmente necessário para os homens, para qualquer criatura humana. 


E, talvez seja isso o necessário, cada um tentar ser um acontecimento num outro. E isso é uma forma de amor, talvez uma das expressões do “Caring Thinking”. O qual faz o encantamento pelas coisas, dando na expressão de Sophia, "aos dias tecidos um ar de fantasia" e [fazer-nos] pensar que cada um talvez possa ser uma ave a desenhar as perguntas nos nomes das coisas.

E do encantamento, ou dessa outra maneira de o expressar "stay hungry stay foolish", Eugénio de Andrade deixou poemas sobre essa importância da descoberta e da capacidade do sonho, no belo, na vida e na mulher:

 

“Faz uma chave, mesmo pequena,

entra na casa.

Consente na doçura, tem dó

da matéria dos sonhos e das aves.

 

Invoca o fogo, a claridade, a música

dos flancos.

Não digas pedra, diz janela.

Não sejas como a sombra.

 

Diz homem, diz criança, diz estrela,

Repete as sílabas

onde a luz é feliz e se demora.

 

Volta a dizer: homem, mulher, criança.

Onde a beleza é mais nova.” (1)

 (1) Eugénio de Andrade, “Faz uma chave”, Poesia. Porto: Assírio & Alvim, 2017.


Um feliz dia da Mulher!

Imagem: Mulheres. Clare Mallison

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Um mês com ... Eugénio de Andrade

Aqui estão as mãos.
São os mais belos sinais da terra.
Os anjos nascem aqui:
frescos, matinais, quase de orvalho,
de coração alegre e povoado.

Ponho nelas a minha boca,
respiro o sangue, o seu rumor branco,
aqueço-as por dentro, abandonadas
nas minhas, as pequenas mãos do mundo.

Alguns pensam que são as mãos de deus
— eu sei que são as mãos de um homem,
trémulas barcaças onde a água,
a tristeza e as quatro estações
penetram, indiferentemente.

Não lhes toquem: são amor e bondade.
Mais ainda: cheiram a madressilva.
São o primeiro homem, a primeira mulher.
E amanhece.


Eugénio de AndradeCoração Habitado; Imagem - Talebayat.com

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Um mês com ... Eugénio de Andrade


Num distante janeiro, do ano de 1923 nasceu um dos grandes poetas da cultura portuguesa e que se comemora este ano o centenário do seu nascimento. A sua dimensão carece que dele falemos sempre um pouco mais, ele que nos guarda as palavras, as simples palavras. Um dos seus poemas, nessa procura da simplicidade maior, da luz solar, da água, da beleza dos gestos essenciais da vida.

Estive sempre sendo nesta pedra
escutando, por assim dizer, o silêncio.
Ou no lago cair um fiozinho de água.
O lago é o tanque daquela idade
em que não tinha coração
magoado (porque o0 amor, perdoa dizê-lo, 
dói tanto! Todo o amor. Até o nosso,
tão feito de privação). Estou onde
sempre estive: à beira de ser água.
Envelhecendo no rumor da bica
por onde corre apenas o silêncio.

Eugénio de Andrade, Poesia, Modo de Ler.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Em final de ano ...

 

O Natal presta-se a muitas evocações por ser um momento especial, porque faz sentir em cada um algo bonito, dedicado, sensível. Um encontro com os outros, com a ideia de solidariedade para dar aquilo que faz falta, aquilo que faz bem ao coração. É um tempo em que a respiração dos outros parece o mais importante, como se fosse necessário esse reconhecimento de cada um em nós. É um tempo com uma iconografia de simplicidade, de cor, de alegria. Na verdade, apenas as crianças o parecem viver de um modo mágico, pois elas são dadas a viver o que acontece sem preocupações com o que o dia seguinte trará. E talvez fosse de perguntar porque sendo uma data fundadora de uma ideia de civilização, por que não pode durar todo o ano? Seria possível? Um poema de David Mourão Ferreira sobre essa possibilidade que parece talvez dependente de uma ideia cultural construída nas emoções e no cuidado. Talvez fosse de pensar nisso mais do que dois ou três dias.

"Entremos, apressados, friorentos,
numa gruta, no bojo de um navio,
num presépio, num prédio, num presídio,
no prédio que amanhã for demolido...
Entremos, inseguros, mas entremos.
Entremos, e depressa, em qualquer sítio,
porque esta noite chama-se Dezembro,
porque sofremos, porque temos frio.

Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave...
Entremos, despojados, mas entremos.
Das mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
talvez universal a consoada."

"Natal e não Dezembro, in Cancioneiro de Natal / David - Mourão Ferreira, Lx: Rolim, 1986.


quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Memória de José Saramago


Às vezes pergunto-me se certas recordações são realmente minhas, se não serão mais do que lembranças alheias de episódios de que eu tivesse sido actor inconsciente e dos quais só mais tarde vim a ter conhecimento por me terem sido narrados por pessoas que neles houvessem estado presentes, se é que não falariam, também elas, por terem ouvido contar a outras pessoas. Não é esse o caso daquela escolinha particular, num quarto ou quinto andar da Rua Morais Soares, onde, antes de termos ido viver para a Rua dos Cavaleiros, eu comecei a aprender as primeiras letras. Sentado numa cadeirinha baixa, desenhava-as lenta e aplicadamente na pedra, que era o nome que então se dava à ardósia, palavra demasiado pretensiosa para sair com naturalidade da boca de uma criança e que talvez nem sequer conhecesse ainda. É uma recordação própria, pessoal, nítida como um quadro, a que não falta a sacola em que acomodava as minhas coisas, de serapilheira castanha, com um barbante para levar a tiracolo. Escrevia-se na ardósia com um lápis de lousa que se vendia em duas qualidades nas papelarias, uma, a mais barata, dura como a pedra em que se escrevia, ao passo que a outra, mais cara, era branda, macia, e chamávamos-lhe «de leite» por causa da sua cor, um cinzento-claro, tirando a leitoso, precisamente. Só depois de ter entrado no ensino oficial, e não foi nos primeiros meses, é que os meus dedos puderam, finalmente, tocar essa pequena maravilha das técnicas de escrita mais actualizadas.”

 (Recordar as palavras de Saramago, na sua memória de infância, hoje no centenário do seu nascimento).

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Evocação da memória da 1.ª guerra mundial

 

 

As turmas do nono do agrupamento puderam ter a oportunidade de ouvir uma apresentação dialogada sobre a participação de Portugal na 1.ª guerra mundial. A mesma foi feita pelo dr.º Penteado Neiva que realizou uma apresentação muito interessante e motivadora para os alunos.

Foi feita uma contextualização da vida na Europa entre as últimas décadas do século XIX e as primeiras do século XX e abordados os aspetos da crise da Monarquia e do surgimento da República. O modo como o país participou na 1.ª Guerra mundial e o contexto social desses soldados foi amplamente compreendido pelos alunos, pela disponibilização de vários documentos históricos que refletiram de diversos modos essa participação.
A evocação da 1.º Guerra mundial foi muito interessante e proveitosa, pois foi feita uma abordagem sobre o drama humano e o modo como os acontecimentos locais se integram nos grandes movimentos da História. Essa dimensão humana e local nem sempre é muito desenvolvida, sendo no entanto essencial para a compreensão da História, como um processo de indivíduos que se integram em movimentos, nos quais colocam a sua bravura e coragem e que nem sempre são reconhecidos.

O lado humano é essencial para que a História seja compreendida e valorizado o papel individual que cada um para o mundo que é construído e que novas gerações herdam. O papel da história local e os documentos materiais foram muito valorizados, o que demonstra o grande valor pedagógico construído. 

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Dia mundial da criança



"Na margem de mundos infinitos, juntam-se as crianças. O azul sem fim do céu permanece imóvel sobre as crianças. O azul sem fim do céu permanece imóvel sobre as suas cabeças; perto delas, as águas não param de se ouvir. Na margem de mundos infinitos, juntam-se as crianças, dançando e gritando de alegria.

Elas constroem as suas casas com areia e brincam com conchas vazias. Fazem os seus barcos com folhas secas e, sorrindo, lançam-nos para o mar imenso. As crianças brincam nos confins do mundo.

Elas não sabem nadar, eles não sabem lançar as redes. Os pescadores de pérolas mergulham; os mercadores percorrem os oceanos nos seus navios; as crianças, entretanto, juntam seixos e depois espalham-nos. Elas não ambicionam tesouros escondidos, elas não sabem lançar redes.

Rindo, a maré vai subindo, e sorri o pálido brilho da praia. As vagas carregadas de morte cantam às crianças baladas incompreensíveis, assim como uma mãe embalando o seu bebé. O mar brinca com as crianças, e sorri o pálido brilho da praia.

Na margem de mundos infinitos, juntam-se as crianças. A tempestade erra pelo céu sem caminhos, navios naufragam no mar revolto, a morte anda ao largo, e as crianças brincam. Na margem de mundos infinitos acontece o grande encontro das crianças."

"Na Praia", in A voz da mãe dava sentido às estrelas / Rabindranath Tagore. Porto: Assírio & Alvim, 2017.
Imagem: Copyright - Joaquín Sorolla, "Correndo ao longo da praia", Valencia, 1908, in Museu de Belas Artes das Astúrias.

domingo, 1 de maio de 2022

As Maias

No dia um de maio é costume sobretudo no mundo rural celebrar-se "as Maias". Trata-se de uma festividade antiga que remonta às civilizações mais antigas. Desde as civilizações agrícolas na Pré-História diversas culturas celebraram o culto da fertilidade da Terra. Esta tradição hoje mantém-se e caracteriza-se pela colocação de giestas amarelas na porta da casa de cada família.

"As Maias" estão ligadas ao fim do Inverno e ligam-se à ideia de proteção e de fertilidade da Natureza, anunciando a Primavera, de um modo mais efusivo. A escolha das giestas justifica-se pela facilidade em serem colhidas no campo e escolhem-se as amarelas, pois elas têm um significado muito ligada à cor e à vida. 

A civilização romana já comemorava "as Maias". Na verdade "Maia" era a deusa romana da fecundidade e era a deusa mãe de Mercúrio, que era o mensageiro dos deuses na mitologia romana. Roma celebrava a Floralia que se realizava no início de maio e que procurava celebrar a deusa Flora e a própria Primavera.

Existem diferentes narrativas ligadas às "Maias" na cultura cristã, como suporte da história bíblica no Egito e da proteção de Jesus nesse seu caminho.

As culturas pagãs também foram muito marcadas pelas "Maias", nomeadamente nos Celtas e mais uma vez a sua finalidade era invocar a proteção da Natureza. Em diferentes países europeus esta tradição mantém, embora com particularidades próprias, como seja "O mastro de Maio" na Europa Central, ou o Maio-Moço, como é conhecido em algumas regiões de Portugal. No Minho a colocação de giestas durante a noite anterior a um de maio simboliza a proteção para os dias primaveris e que os "maus espíritos" sejam afastados. É genericamente uma festividade ligada aos rituais agrícolas e aos tempos da Terra.

segunda-feira, 21 de março de 2022

St. Patrick´s Day



Os alunos do Agrupamento, do 3º ao 9º ano, celebraram a festividade do St. Patrick’s Day, patrono da Irlanda. A atividade foi dinamizada pelas docentes da Área Disciplinar de Inglês, em articulação com o CAAEE, com os docentes de Ed. Física do 2º ciclo da EB de Forjães e com as Associações de Estudantes. Contou ainda com a colaboração sempre atenciosa do pessoal não docente. Através da pesquisa de tradições e costumes, elaboração de trabalhos, participação na decoração das diversas escolas e salas de aula, realização de concursos e “peddy coder”, audição de música tradicional irlandesa, danças tradicionais irlandesas e culinária, promoveu o reconhecimento e a valorização da diversidade como oportunidade e como fonte de aprendizagem para todos.

Um bem-haja a todos os elementos da comunidade educativa que colaboraram para que esta atividade tenha embelezado e enriquecido as nossas escolas e o nosso agrupamento!!!

Poesia visual

Os alunos do Agrupamento, do 5.º ao 9.º ano, nas escolas EBARS e EBF, celebram, hoje, dia 21 de março, o dia Nacional da Poesia, homenageando o povo ucraniano. Através da poesia e da arte, os discentes recordam os poetas que embelezam a literatura portuguesa e relembram a importância das palavras “Liberdade”, “Amor” e “Democracia”. Os trabalhos podem ser visionados no link ao lado: Poesia visual

Dia mundial da poesia

 

Dia Mundial Da Poesia by BibliotecasAears on Scribd

quarta-feira, 16 de março de 2022

Memória de Natália Correia

 

"Creio nos anjos que andam pelo mundo
creio na deusa com olhos de diamantes,
creio em amores lunares com piano ao fundo,

creio num engenho que falta mais fecundo
de harmonizar as partes dissonantes,
creio que tudo é eterno num segundo,
creio num céu que houve dantes,

creio nos deuses de um astral mais puro,
na flor humilde que se encosta ao muro,
creio na carne que enfeitiça o além,

creio no incrível, nas coisas assombrosas,
na ocupação do mundo pelas rosas,
creio que o amor tem asas de ouro. Amén."

Natália Correia, “Creio nos anjos que andam pelo mundo”, in Antologia Poética.

Natália partiu há perto de trinta anos deste país, ela que nasceu nas ilhas de lava e fogo, para nos dar uma poesia e uma criação da palavra capaz de nomear as coisas, a vida, a memória, as experiências do quotidiano com um ousadia apenas possível para os que buscam a identidade intrínseca do real. Para quem a conheceu, o seu espírito era de uma ousadia permanente. Percebeu antes de todos, que a banalização, a falta de rigor, a ausência de consciência e de memória fariam saltar as mais gritantes formas de injustiça.

Ousou sobre um País cinzento, com paixão, “o corpo do amor”, essencial a qualquer criação, para buscar a inocência perdida das crianças, no espanto inicial de saber olhar. A sua inteligência, a sua ousadia, a sua liberdade criativa serão sempre uma memória do País cinzento, que das praias de lava ousava  o abraço e o beijo de outros encontros, capazes de redimir o Homem.

Escritora, poetisa, participou na luta contra o Estado Novo, tendo tido livros como Canto do País Emerso ou Satírica sido proibidos pela censura. Defendeu como poucos o património da língua portuguesa, na senda da célebre ideia de Pessoa e a importância do património cultural. Fez da sua tertúlia da liberdade um ponto de discussão e promoção de direitos humanos. Falou das mulheres com um sentido mágico, lutando no final dos anos oitenta por ideias essenciais da participação da mulher na sociedade.

Foi deputada, mas nunca se submeteu aos valores da carreira política, naquilo que esse termo tem de pior, tendo a sua vida literária tido pontos de contacto com figuras como António Maria Lisboa ou Cruzeiro Seixas. Natália foi sempre ela própria, onde conciliava conhecimento enciclopédico com os rasgos de originalidade, numa composição de profunda energia. 

Com Dimensão encontrada (1957) e Comunicação (1959) revelou uma exuberância lírica que acompanhava a sátira, onde se notavam o desejo de chegar à utopia, à fantasia, à vida plena que queria usufruir plenamente. Foi umas das mulheres com mais liberdade na voz e com uma inteligência e cultura acima, muito acima do pobre país fechado em convenções.

Morreu num tempo em que esse mundo de uma construção pelo conhecimento, uma sociedade participada caía nos escombros do individualismo. Quem assistiu à declamação das suas poesias, percebe como só da pátria de lava e fogo se poderia fazer nascer uma voz tão livre e tão próxima do coração da terra. Foi precoce até nisso, na compreensão da desventura das escolhas que tornariam o País, um espelho à deriva de um liberalismo sem ideal social e cultural. O seu botequim da liberdade deu conta desse caminho perdido às portas de um sentido justo das coisas.

 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Dia de São Valentim


Celebrando o Dia de São Valentim, os alunos do 9º FA, após conhecerem as origens do popular “Roses are Red, violets are blue”, inspiraram-se e elaboraram as suas quadras na aula de Inglês, publicando-as num padlet e decorado um mural no polivalente da EB de Forjães.

Love is in the air…

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Dia da Internet segura

 

No dia oito de fevereiro e ao longo do mês celebra-se o uso seguro da Internet. Este dia / mês procuram assinalar o valor do uso seguro da internet. A comunicação há algumas décadas que se transformou profundamente. O acesso à web trouxe muitas possibilidades, mas igualmente perigos. Se precisamos de regras para a vida em sociedade quando estamos uns com os outros, também precisamos de cuidar do modo como nos relacionamos na web, o que vemos e o que publicamos. 
O que faria cada um de nós nas situações abaixo indicadas? Que atitudes teria? É importante pensar nestas questões.

 



 
 


terça-feira, 16 de novembro de 2021

Dia nacional do mar (III)

 

O oceano é um dos maiores bens da humanidade, tão belo, tão profundo, tão misterioso. E só conhecemos cerca de 10% da sua constituição! É uma das maiores fontes de riqueza, de biodiversidade e de energia do planeta Terra, porém nós, seres humanos, não o preservamos como ele merece.
O nosso agrupamento aderiu ao programa Escola Azul, com o projeto Rotas do Oceano – Conhecer e explorar o Mar de Esposende, de modo a sensibilizar os alunos a preservarem o oceano e todo o meio ambiente que o rodeia (reciclar e não poluir). No dia 16 de novembro, as embaixadoras da Escola Azul, com ajuda da associação de estudantes, manifestaram-se através de um protesto por todo o recinto da escola, no âmbito deste projeto.
Na nossa Biblioteca Escolar, pode observar-se uma coleção de variadas conchas, que nos remetem para a beleza do que existe no mar.
Agora, fica em teu encargo preservar o mar!

Por Joana Peixoto, 8.º ano

Dia nacional do mar

 


O agrupamento celebrou este dia com a realização de algumas atividades em que se destacou o valor do mar, como recurso de equilíbrio do planeta, como fonte de vida e de alimentos para as diversas populações. Os alunos de diversos anos de escolaridade puderam a assistir a um webinar sobre o mar de Esposende e a uma apresentação em direto realizado pelo Zoo sobre as espécies marinhas.

Diversas turmas assinalaram o dia através de uma sensibilização sobre a escola azul, o projeto que envolve a comunidade escolar. Foram destacados os seus principais objetivos e assinalados alguns dos compromissos das escolas azuis em relação ao oceano e à sua sustentabilidade. Os alunos foram incentivados a assumirem uma dimensão de ação mais prática para o problema do oceano e do que cada um pode tentar fazer.

As turmas o 1.º ciclo receberam ainda, um conjunto de textos sobre a temática do mar e do rios, de modo a tomarem contacto com o imaginário das histórias na temática oceânica. Desta atividade surgirão alguns podcasts que a seu tempo serão publicados.