A Civilização Micénica (1600 a 1100 a.C.) - A Arte
Os trabalhos em, metal e joalharia foram de grande qualidade e é certo que o mesmo tenha sido feito a partir das influências da Civilização Cretense. No final do século XIX escavações arqueológicas revelaram ricas máscaras funerárias, assim como artefactos, como punhais ou diademas, com incrustações em ouro. Nas representações artísticas dominam as cenas de animais, com destaque para os felinos representados em situação de movimento. Na arquitetura os elementos decorativos eram feitos com elementos da flora marítima.
Os frescos da arte micénica foram encontrados em diferentes cidades. Neles se observam grandes murais com cenas do quotidiano e representações do mundo natural, quer da flora, quer da fauna. A arte da Civilização Micénica era mais formal, dando-nos uma ideia de alegria e de vitalidade mais formal em comparação com a cultura minóica. As duas influenciaram de diferente modo a arte grega.
Quando falamos da Civilização Micénica estamos já a falar dos primórdios do que será a futura Civilização Grega, embora num contexto diverso. Esta civilização refere-se aos Aqueus, um povo que se fixou na costa sudoeste da Grécia entre 1600 e 1100 a.C., portanto ainda no Período da Idade do Bronze.
Como muitas outras culturas no Mediterrâneo, o palácio tornou-se o centro da organização política e social. Micenas tornou-se a capital dessa civilização. Devido à proximidade houve algumas influências da Civilização Minóica, de Creta. São também claras algumas influências da Civlização Egípcia ao nível da arte funerária, feita em pedra.
Os trabalhos em, metal e joalharia foram de grande qualidade e é certo que o mesmo tenha sido feito a partir das influências da Civilização Cretense. No final do século XIX escavações arqueológicas revelaram ricas máscaras funerárias, assim como artefactos, como punhais ou diademas, com incrustações em ouro. Nas representações artísticas dominam as cenas de animais, com destaque para os felinos representados em situação de movimento. Na arquitetura os elementos decorativos eram feitos com elementos da flora marítima.
A escultura não chegou aos nossos dias de um modo representativo, embora se conheçam pequenas divindades em terracota e algumas usadas nos pórticos d e entrada, como na Porta dos Leões, em Micenas. Aqui é possível ver um certo formalismo nas formas e alguma imponência da escultura observada na Mesopotâmia, o que revela como o Mediterrâneo foi um ponto de encontro entre diferentes culturas, ao longo do Período da Idade do Bronze.
Há no entanto aspetos da arquitetura micénica que são particulares. A construção de grandes muralhas edificadas em pedra revela uma organização militar muito pensada nesta civilização. O palácio nesta civilização tem também uma estrutura própria, com três áreas bem definidas: um pórtico que conduzia a uma antecâmara que antecedia uma grande sala de formato retangular, onde se encontram um espaço circular.
Os frescos da arte micénica foram encontrados em diferentes cidades. Neles se observam grandes murais com cenas do quotidiano e representações do mundo natural, quer da flora, quer da fauna. A arte da Civilização Micénica era mais formal, dando-nos uma ideia de alegria e de vitalidade mais formal em comparação com a cultura minóica. As duas influenciaram de diferente modo a arte grega.
Na verdade toda a epopeia de Homero que se estendeu no Mediterrâneo por volta do século VIII a.C., através dos poemas épicos, a Odisseia e a Ilíada revelam-nos um pouco esse "heroísmo" de uma era e que se concretizou com o fim da Civilização Micénica. As máscaras funerárias desta cultura representam de uma forma muito real uma iconografia que descobriremos mais tarde, nesse conceito de definir o significado do que é um ser humano.
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