quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Escritor do mês - outubro

 

“Nunca pensei em ser escritor. Mas creio que o grande combustível, a grande matéria-prima para depois escrever, foi gostar muito de ler. Leio diariamente desde que me lembro de ser gente. E hoje sinto-me quase incapaz de escrever se não ler.”

Afonso Cruz é o autor escolhido nas Bibliotecas para este mês de outubro. Afonso Cruz é um escritor multifacetado pelos livros que nos tem dado e disso falaremos no boletim bibliográfico um pouco mais em detalhe. É igualmente ilustrador, cineasta e músico de uma banda designada The Soaked Lamb. Fez formação diversa e alargada na área das artes plásticas em diferentes institutos e escolas superiores do país e na Europa. 

Já recebeu vários prémios, como sejam, o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2010, o Prémio Literário Maria Rosa Colaço 2009, o Prémio da União Europeia para a Literatura 2012, Prémio Autores 2011 SPA /RTP. Afonso Cruz teve ainda outros prémios importantes, como uma menção especial no Prémio Nacional de Ilustração de 2010 e na Lista de Honra do IBBY - Internacional Board on Books for Young People. Foi ainda finalista dos prémios Fernando Namora e Grande Prémio de Romance e Novela APE e conquistou o Prémio Autores para Melhor Ficção Narrativa, atribuído pela SPA em 2014.

Afonso Cruz nasceu para a escrita a partir de uma dualidade muito presente na sua vida, a leitura e as viagens. Foi com elas que se iniciou na atividade de imaginar histórias. A sua curiosidade pela natureza e por diferentes culturas também o ajudou a cultivar a sua expressão pelas palavras. Afonso Cruz é um bom exemplo para essa ideia de aprendizagem que todos devíamos cultivar, isto é, desenvolver a curiosidade e o gosto por algo e depois ir tentar aprender e fazer isso com dedicação.

Entre os seus diferentes livros são de destacar pelo tipo de proposta narrativa, ou pela inovação com que as histórias nos surgem, Enciclopédia da estória Universal (2009), Jesus Cristo bebia cerveja (2014), Flores (2015), Nem todas as baleias voam (2016) e Jalam Jalam de 2017.

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