A
um de outubro celebra-se o dia mundial da música e com ele podemos celebrar
essa dádiva que nos chega pela audição dos sons e, onde experimentamos as
emoções que nos aproximam como seres humanos. Ela dá-nos essa experiência
auditiva, que nos maravilha entre o sonho, a alegria, a solidão de cada um e o
reencontro com o mais íntimo. A música é pois, talvez a mais bela das
linguagens, ao dar-nos entre palavras, uma atmosfera de movimentos sonoros,
silêncios que se escrevem em nós e na escrita dos dias.
Neste
Dia Mundial da Música podíamos relembrar diferentes figuras, que preenchem a
memória coletiva da Humanidade, pelo que fizeram sentir, pelo que permitiram
transformar, pelos horizontes que reescreveram. Optamos por um amigo. Um amigo
das palavras sonoras, das experiências na imagem, onde buscou as tonalidades
expressivas do silêncio, os fios de olhar capazes de reconstruir os sonhos.
Bernardo Sassetti escreveu as palavras abaixo e
desenhou estes sons a pensar na Rita. Nós, mesmo no efémero movimento dos dias
pensamos nele, muito por essa busca de perfeição, em escutar o silêncio com que
construímos os sonhos que nos movem.
"E há sempre sonhos
sonhos doces, tão mágicos, tão desejáveis
mas tão longe do que somos e temos.
Há sempre outros
sempre esses outros que nos avaliam
que nos fazem corar, sorrir, amar, chorar.
E há sempre nós...
nós bonitos, nós feios,
nós sozinhos, nós amados...
Quem me dera que houvesse
sempre uma imagem de nós nos
sonhos dos outros!"
sonhos doces, tão mágicos, tão desejáveis
mas tão longe do que somos e temos.
Há sempre outros
sempre esses outros que nos avaliam
que nos fazem corar, sorrir, amar, chorar.
E há sempre nós...
nós bonitos, nós feios,
nós sozinhos, nós amados...
Quem me dera que houvesse
sempre uma imagem de nós nos
sonhos dos outros!"
Em baixo uma pequena mostra da sua arte que ficou em nós: Bernardo Sassetti - Sonho dos outros /
Reflexos, in Tumbkutu Sessions #1
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