terça-feira, 24 de novembro de 2020

Semana da Cultura Científica (III)


[Este modesto texto é para si, meu amigo]”, poderia ser uma forma de começar esta biografia, no modo como Rómulo de Carvalho / António Gedeão tantas vezes fizeram nas suas obras. Rómulo de Carvalho foi professor, pedagogo, cientista, poeta, divulgador de ciência, investigador, historiador, um homem de grande valor cívico.

Rómulo de Carvalho nasceu em Lisboa, a 24 de novembro de 1906 e desde cedo revelou-se uma criança precoce. Cultivou as Letras e as Ciências e nos dois domínios deu-nos grandes contributos para melhor conhecermos o Universo, a sua composição e também, o Homem. A sua obra divide-se entre a divulgação científica onde publicou inúmeros títulos como A História dos Balões, História do Átomo, História da Fotografia, A Ciência Experimental em Portugal no século XVIII, ou ainda no domínio da História, Relações entre Portugal e a Rússia no século XVIII ou As origens de Portugal. Rómulo de Carvalho possuía uma curiosidade natural por conhecer, por estudar, por divulgar o que aprendia. 

Em 1956 fez nascer o poeta que em si vivia, com o olhar que via o mundo e os outros, sempre com a preocupação de nos dar uma linguagem simples e envolvente. António Gedeão foi o pseudónimo que faria nascer obras como Movimento Perpétuo, Teatro do Mundo, Máquina de Fogo ou Poemas Póstumos. Rómulo de Carvalho tinha a humildade dos mestres, dos que nos conduzem para que também nós realizemos uma viagem muito importante. A do contínuo questionamento sobre as coisas, o seu funcionamento, o enigma do que os nossos olhos contemplam.

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