Às
vezes o nosso aspeto pode confundir a ideia que os fazem de nós.
Somos todos muito diferentes. Ter as orelhas grandes, o cabelo
rebelde, ser alto ou baixo, magro ou rechonchudo... ou outras
características pode ser motivo de alguém fazer troça desse
aspeto. Este é um comportamento que não deve ser aceite.
Às
vezes o que parece negativo pode ter aspetos positivos. Devemos assim
valorizar as características que nos diferem dos outros, pois a
diversidade é muito importante, ela diz-nos que cada um é um ser
especial e único. Isso é importante para todos, mas é
especialmente para nós, pois isso fortalece a nossa personalidade, o
nosso modo de ser.
Luisa
Aguilar escreveu um livro que nos transporta para um mundo de formas,
cores, emoções e sentimentos. Neste livro, a figura materrna
destaca-se como algo muito importante para a protagonista da
história, que responde aos comentários das outras crianças
seguindo as indicações da sua mãe: aquilo que para os outros é um
defeito, para a Mara é uma vantagem de que os outros carecem.
"A
Mara é orelhuda!
- Mãe, tu achas que eu sou orelhuda?
- Não, filha. Tens é orelhas de borboleta.
- E como são as orelhas de borboleta?
- São orelhas que revoluteiam na cabeça
e pintam as coisas feias de mil cores."
- Mãe, tu achas que eu sou orelhuda?
- Não, filha. Tens é orelhas de borboleta.
- E como são as orelhas de borboleta?
- São orelhas que revoluteiam na cabeça
e pintam as coisas feias de mil cores."
Foi
sobre esta história que a a Mariana Marques construiu um objeto, um
brinquedo, integrado no projeto Leitura em Família.
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