As atividades económicas desenvolvidas no Império Romano alteraram a vida das diferentes populações pela dimensão que aquele tinha. A agricultura e a pastorícia que eram atividades dominantes no mundo Mediterrâneo foram complementadas com outras, nomeadamente com a circulação dos metais preciosos, como o ouro e a prata, ou a prática da escravatura em grande escala. As riquezas pagas como tributos pelos povos conquistados enriqueceram Roma, mas também alteraram o modo de vida de grandes espaços do Império.
A agricultura e a criação de gado dominou uma boa parte da vida do Império. Fixada a maior parte da população nos camp0s, as suas principais atividades a eles estavam ligados. Num espaço tão vasto, as culturas agrícolas variavam com o clima e com as características do solo de cada região. Na margem do Mediterrâneo os cereais, a vinha e a oliveira eram marcas muito importantes na via económica e alimentar. O sal foi igualmente um produto essencial. Nas zonas mais afastadas grandes propriedades exploravam as possibilidades da agricultura. Na criação de gado generalizaram-se diferentes animais (cabras, vacas, cavalos, ovelhas) sobretudo em zonas em que a agricultura era mais difícil.
A construção do Império permitiu obter trigo mais acessível, como o que vinha do Egito, ou do norte de África e aceder a azeite, como o que vinha da Hispânia, ou a cerveja e os lanifícios, como a lã que chegavam da Britânia. Com o acesso a estes produtos de um modo mais fácil, porque eram tirados a zonas ocupadas e dominadas, a criação de gado e o cultivo de árvores cresceu durante o Império Romano. A madeira retirada das florestas era importante, pois dava o combustível que permitia o aquecimento, o cozinhar dos alimentos, ou até o fornecimento dos banhos públicos que eram muito populares em Roma e em algumas cidades do império.
Imagem: Copyright - Mosaico descreven do uma cena agrícola - villa romana em Cherchell (Argélia)
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