A Literatura serve para descobrirmos outros mundos, outros modos de ver o mundo e de estabelecer uma comunhão com as diferentes geografias físicas, mentais e sociais. "Olá Farol" apresenta-nos o modo de vida num farol, que foi uma prática que em séculos passados ocupou homens e mulheres e que permitiu apoiar a navegação marítima. O Farol pelo seu isolamento cultiva um misto de solidão e nostalgia, por essa possibilidade de vivermos tão perto do mar. Uma das atividades já iniciadas e a dar continuidade em diferentes anos de escolaridade / ciclos é permitir aos alunos o conhecimento do significado do trabalho dos faróis e pensar o que poderia ser essa vida de faroleiro. Algumas primeiras respostas.
"Eu gostaria de ser faroleiro porque poderia acordar todos os dias e ver o mar. E às vezes podia ver a aurora a passar no céu e a verificar que o dia estava quase a nascer. Ao verificar a luz do farol estava a ajudar as pessoas. Como estou sempre em casa esta era uma atividade engraçada para realizar, pois conhecia outras coisas." - Benedita
"Eu gostaria de ser faroleiro, porque isso permitia que salvasse várias pessoas de se afogarem no mar. Podia ouvir o som maravilhoso do mar todos os dias. Podia ver auroras boreais se o meu farol se situasse em zonas perto dos polos. E podia ouvir as aves a cantar ao amanhecer. E via ainda maravilhosas paisagens do mar." - Pedro
"Eu gostaria de ser faroleiro, porque poderia ver as bonitas águas do mar, os grandes icebergues e podia escrever um diário sobre tudo o que se passava no farol. Podia ver as auroras boreais, salvar pessoas, ver baleias, ver barcos ao longe a aproximar-se e a luz do farol ajudava os marinheiros a orientarem- se. " - Duarte
Centro Escolar de Forjães (4.º FK)
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