Aristides de Sousa Mendes nasceu em 19 de julho de 1885. Formou-se na Universidade de Coimbra aos vinte e dois anos. Casou-se em 1908, tendo tido quatro filhos. Na sua profissão seguiu a carreira de diplomata. Aristides acabou por participar na 2.ª guerra mundial, enquanto cônsul de Portugal na cidade francesa de Bordéus. Com a invasão de França pela Alemanha nazi recebeu ordens para não passar vistos que permitissem a saída da Europa dos judeus em fuga, desde França ocupada.
Aristides de Sousa Mendes desobedeceu às ordens enviadas por Oliveira Salazar. Seguiu os seus valores e princípios e desobedeceu a essas ordens, sabendo que era arriscado e que tal decisão podia pôr em ricos a sua carreira, assim como a sobrevivência da sua família. No entanto, a sua coragem falou mais alto.
Numa luta contra o tempo procurou passar o maior número de vistos possível e salvou assim entre 20 a 30 mil pessoas que estavam condenadas a perder a vida, como aconteceu com tantos judeus durante a segunda guerra mundial. Como consequência da sua coragem, o regime português ficou proibido de exercer a sua atividade, o que o levou a morrer na miséria, em 1954. Morreu na miséria, mas nunca perdeu a sua dignidade e é um grande exemplo para todos, por aquilo que deixou, como luta pelos direitos humanos.
Alexandre, 6.º FB
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