A Civilização Romana - A cidade romana (I)
A Civilização Romana
deixou marcos muito importantes para os séculos seguintes. As suas cidades
foram um desses marcos que importa conhecer.
A cidade romana tinha um conjunto de elementos que a tornam única no mundo antigo. Os banhos públicos são um desses elementos. Eles eram uma fonte de procura para o revigoramento do corpo, mas serviam também como um espaço central na vida social da cidade. Na cidade Roma pensa-se que existissem cerca de vinte espaços termais. Os balneários existiam em diferentes espaços do Império, pois o planeamento implicava a distribuição de uma ideia e de uma forma cultural de Roma a todo o Império. Naturalmente os espaços termais em Roma eram os maiores. No século III, as termas edificadas por ordem de Diocleciano podiam comportar cerca de duas mil pessoas, o que mostra a sua importância nesta civilização.
As termas tinham diversos espaços, com os vestiários, os banhos frios (frigidarium), os tépidos (tepidarium) e os quentes (caldarium). Em algumas termas existiam ainda uma Biblioteca, piscinas de natação, recintos para refeições, salas de ginástica, um aqueduto e um jardim. O balneário presente nas termas era formado por um hipocasuto, que era uma estrutura que permitia o aquecimento por vias de tubagens subterrâneas. Os utentes das termas podiam passar pelos diferentes espaços. Geralmente o espaço do frigidarium era o último a ser visitado e onde os cremes e as massagens compunham uma possibilidade para o cidadão romano.
As termas eram pois, um lugar para tratar do corpo e do espírito, pois era um espaço de convívio, de encontro de conhecidos e ou de amigos. Existia ainda a possibilidade de realizar diferentes jogos nas termas, como a péla, os halteres, a esgrima, ou ainda jogos disputados a dinheiro. Os negócios, as disputas de poder entre os mais influentes tinham nas termas um espaço privilegiado.
Imagem: Termas de Carcala, Roma, século III d. C.
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