dias. Se for
assim, são um esplendor.
Apesar dos
aviões .... despejarem
bombas e
bombas ...., a perfeição
mora neste
muro branco
onde o
escarlate
da flor da
buganvília sobe ao encontro
da luz fresca
da manhã de Junho.
A beleza (não
há outra palavra
para
dizê-lo), desta manhã
é terrível:
persiste, domina –
apesar dos
aviões, mesmo com
bombas a cair
e crianças a morrer. "
Eugénio de Andrade, "manhã de junho", in Os sulcos da sede. Porto: Assírio & Alvim, 2001.
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