de trazer, esbeltas, as suas naves
em nome dos sem-nome, continua
por desertos de areia, desertos sem
sentido, continua. por rostos no deserto,
os do sem nome ou rosto, continua.
ao fundo do deserto, diz-se gotas de
sangue e grãos de areia, a esfinge
no deserto, continua. no verdadeiro
nome do espesso líquido que se diz
vital, em toneladas certas, continua.
os divinos moinhos moendo devagar
fina farinha, inúteis mares de pó."
Ana Luísa Amaral, “Mediterrâneo”, in What´s in a name
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