maio 2021 by BibliotecasAears on Scribd
Espaço institucional de partilha e divulgação das atividades das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas António Rodrigues Sampaio
sexta-feira, 28 de maio de 2021
Biblio@rs - a civilização romana (XXIV)
A civilização romana - A arte - A escultura
A escultura romana não teve a criatividade e a originalidade observadas na sua arquitetura. Mais uma vez as influências das civilizações Etrusca e Grega foram importantes, embora tenha existido uma linha própria do que foi a escultura na civilização romana.
A conquista da Grécia levou a uma atitude de cópia das obras gregas. Simplesmente fazia-se uma cópia, sabendo-se que aquela tinha sido uma civilização de um nível cultural muito importante. Para a civilização romana, a estátua tinha uma função utilitária, servia para decorar os espaços das habitações. Só quando o retrato evolui na arte romana é que na representação dos elementos e da estátua, em particular, com o rosto e o busto ganharam maior importância.
A civilização grega tinha procurado um ideal de belo, afirmando ideais de perfeição. A civilização romana olha para a representação como algo mais utilitário, mais prático, onde se encontra uma aproximação a algo identificado com a experiência da vida no real, as suas virtudes e imperfeições, dando-nos tipos de personagens que ofereciam um leque variado de sensibilidades e histórias. A escultura romana começou por representar máscaras que eram usadas para o culto dos antepassados. Alguns sinais de idealismo afirmaram-se com o Imperador Augusto, onde a expressividade ganhou formas interessantes ao nível do rosto. As estátuas-retrato e a estatuária equestre ganham formas de expressão com o século I.
A dimensão realista da escultura romana alargou-se com a construção dos baixos-relevo que eram uma forma de afirmar valores culturais e de decorar espaços, como as estelas funerárias, ou os arcos triunfais. As colunas triunfais, como a de Trajano ilustravam uma narrativa e afirmavam o poder e importância de um imperador. O retrato atingiu o seu expoente no século I, com Augusto que é uma afirmação do poder imperial e uma forma de divinizar o seu poder e atributos.
Imagem: Estátua equestre de Marco Aurélio, Palácio dos Conservadores, Museus Capitolinos, Roma.
quinta-feira, 27 de maio de 2021
Open Day Projeto Greenlight
A atividade foi executada pelo Mundo Científico e promovida pela Associação Rio Neiva. A apresentação das atividades foi organizada de acordo com a disposição indicada abaixo:
Bancada 1 - Ciclo da matéria (tema relacionado: sustentabilidade alimentar/ economia circular/ desperdício alimentar e movimento zero/ bioresíduos).
Bancada 2 - Biodiversidade (tema relacionado: culturas autóctones/teias ecológicas/serviços dos ecossistemas).
Bancada 3 - Superalimentos - hands-on / produção de muffins de farinha de grilo ou gomas de spirulina.
A sessão com as diferentes atividades foi muito interessante, pois permitiu conhecer alternativas alimentares que cada vez se tornam mais essenciais, na substituição da carne. As leguminosas e os insetos (grilos e larvas) foram experimentados como formas alternativas a uma alimentação que nos próximos anos assumirá uma importância crescente.
quinta-feira, 20 de maio de 2021
Biografias (III) - O Infante D. Henrique
Biografias (II) - D. João II
D. João II subiu ao trono em 1481. No ano de 1474 ele tinha a seu cargo a organização das viagens marítimas. Quando reinava deu continuidade às descobertas ao longo da costa ocidental africana. O seu grande sonho era chegar à Índia por via marítima e assim ter acesso às especiarias e a outras riquezas do Oriente.
Biografias (I) - Cristóvão Colombo
Livros do mês - 2.º e 3º Ciclos - maio (II)
"o escuro às vezes não é falta de luz
mas a presença de um sonho..." - velho muito velho que inventa as palavras
“a beleza às vezes é um lugar onde o olhar já sabe aquilo que não quer esquecer...” - velha muito velha que destrói as palavras
"O silêncio é uma esteira onde nos podemos deitar.
Esteira de poeira cósmica, se eu olhar de novo o céu escuro. Esse azul do céu me lembra o chão do mar. Um mar, afinal, é só um deserto molhado, em vez de homens e camelos, tem peixes e canoas a passear nele. O deserto é parecido com o mar, o mar é parecido com o universo cheio de estrelas pirilampas.
O deserto podia caber no peito do mar, o mar podia caber no corpo do universo, o universo só pode caber no coração das pessoas. A mão dela estava perto da minha. Senti uma comichão de ausência na proximidade daquele calor, sabia que os dedos dela estavam ali, e continuava a falar para não saber, no coração, que todo o meu corpo pedia uma carícia calada.
– Achas que pode caber o quê, no coração das pessoas?
– Muitas coisas. Um poema, uma recordação, um cheiro de infância, um «desejo de estrelas»…
– Como é um «desejo de estrelas»?
– É olhar para uma estrela e desejar uma coisa.
Num susto quase pouco, ela fez-me uma festinha lenta na mão. Ternura e gesto de amansamento.
– Vou-te contar um segredo – ela começou.
– Ainda conta – perdi o pirilampo de vista.
– Dizem que quando um silêncio chega e fica entre duas pessoas…
– Sim?
– É porque passou um anjo e lhes roubou a voz.
– Tu acreditas em anjos?
– Tu não acreditas em silêncios?
Fosse de esquecimento ou não, a mão dela tinha ficado ancorada na minha, concha e búzio nesse silêncio inventado pelos anjos".
Ondjaki, Uma escuridão bonita / Ilustrações de António Jorge Gonçalves. Alfragide: Caminho, 2013.
Livros do mês - 1.º Ciclo - maio (II)
quarta-feira, 19 de maio de 2021
Visita de estudo - Centro Cultural António Rodrigues de Faria
António Rodrigues de Faria é uma figura marcante da freguesia de Forjães. Celebra- se este ano, os cento e cinquenta anos do seu nascimento. Os alunos na disciplina de História da EBF, nos seus diversos anos visitaram aquele que é o Centro Cultural António Rodrigues Faria. Conheceram um pouco do que foi o seu percurso de vida e um dos aspetos mais marcantes da sua acção de mecenato, a construção de uma escola primária.
O Centro Cultural é hoje o espaço que foi a escola primária pensada e mandada construir por António Rodrigues de Faria e inaugurada em 1934. Os alunos visitaram os diferentes espaços, com destaque para os painéis em azulejo, construídos por Jorge Colaço, um nome muito importante da azulejaria nacional. Os painéis historiados da escola primária António Rodrigues de Faria lembram com grande detalhe e beleza alguns dos episódios da História do país, nomeadamente passagens dos Lusíadas e espaços do Império em África e na Ásia.
Os alunos visitaram ainda o auditório e tomaram conhecimento sobre os aspetos funcionais da escola e de como ela era um espaço de vanguarda para o país e para a altura em que foi construída. Foram ainda lembradas algumas das palavras colocadas em azulejo em alguns espaços e que nos revelam o espírito fundador. O de um homem nascido pobre, mas que soube reconhecer o valor da educação e da cultura na transformação das pessoas e das sociedades.
Dia da Escola Azul - em nome do oceano (II)
Marinhas, 19 de maio de 2021
A/C
Conselho de Administração da Agros
Ex. mos Srs.
No âmbito do Programa Escola Azul - “Em nome do Oceano”, nós, alunos da turma 8MC da E. B. António Rodrigues Sampaio, vimos, por este meio, solicitar um reforço do V. contributo para um meio ambiente menos poluído e sustentável.
Neste sentido, pedimos a V. atenção para um assunto de extrema importância: a preservação do nosso planeta.
Todos sabemos que a marca “Agros” é muito apreciada por todos. Além de ter variadíssimos produtos com excelente qualidade, é uma marca que se mantém sempre atualizada.
Por isso, pedimos que contribuam, ainda mais, para a preservação do nosso planeta. Permitam-nos que vos faça uma sugestão: a substituição das palhinhas de plástico por materiais biodegradáveis, como palhinhas de papel reciclável ou de massa alimentar,…
É sabido que o plástico é um material altamente poluente e por isso, prejudicial para o ambiente. Uma simples troca de materiais é suficiente.
Despedimo-nos com este apelo.
Os signatários
(Nuno - (8.º MC - EBARS)