sexta-feira, 16 de junho de 2023

Filosofia para crianças - escrita d´arte (II)

Pássaro azul é um dos quadros mais conhecidos de Marc Chagall. Após a sessão de filosofia para ou com crianças e no momento da avaliação da sessão informalmente, as crianças consideraram que o quadro mais interessante ou bonito era o Pássaro azul. A partir da sua observação e com a professora titular da turma, a professora Júlia Claro, as crianças criaram em grupo vários textos. Apresentam-se mais dois textos produzidos em grupo.

O Bosque encantado

   Era uma vez um bosque com árvores murchas, plantas secas, muita poluição e poucos animais.

  Numa aldeia ali perto moravam pessoas, a maioria violentas, antipáticas e que ficavam chateadas por tudo e por nada. Nessa aldeia vivia também uma menina inglesa, chamada Rachel que tinha 9 anos e era a mais simpática da aldeia, vestia-se com roupa feita de plantas e adorava o ar puro da natureza, era conhecida como a guardiã do bosque. Os seus pais eram os reis daquela aldeia.
   Certo dia, enquanto Rachel caminhava pelo jardim da sua casa decidiu plantar um pé de alface. Passado cerca de um mês, Rachel foi ver como tinha crescido, e o seu pé de alface, estava muito grande. Enquanto o cuidava avistou um pequeno pássaro azul.
   Depois de alguns dias o pássaro aumentou de tamanho e ficou maravilhoso. O pássaro foi em direção ao bosque e Rachel seguiu-o. Ele voou em direção à lua e de repente as árvores ganharam folhas, as plantas deixaram de ser secas, a poluição desapareceu e começaram a aparecer muitos animais.
  Admirada com o que viu, Rachel pediu ao pássaro se conseguia tornar as pessoas da sua aldeia, mais simpáticas e gentis. Então o pássaro, sem perder tempo, concretizou o seu desejo, e assim, as pessoas ficaram todas muitos mais felizes.
   A menina ficou muito agradecida e chamou àquele bosque “O bosque encantado do pássaro azul”.
Grupo: Mateus, Maria, Rodrigo C., Matilde, Miguel (3.º ano FI)

A senhora dos cabelos

    Numa bela noite, a senhora Roseira observava a lua com os seus lindos olhos. Enquanto que o seu amável pássaro voava sobre a cidade. Ele chama-se Quiriquiqui pois era a única coisa que ele conseguia chilrear.
    A senhora Roseira sentia-se triste ao ver que o seu cabelo não crescia. O pássaro entrou em ação, e tentou arranjar maneira de fazer o cabelo da senhora Roseira crescer.
   Quiriquiqui ficou horas e horas a tentar descobrir uma solução para o cabelo dela crescer.
    O pássaro pensou em pedir cabelo aos habitantes da cidade e para que conseguisse o cabelo mais rápido possível, ele abriu uma loja em que as pessoas doavam cabelo para a senhora Roseira. Isto foi difícil, mas o pássaro teve uma boa ideia. Outra forma era dar alguns euros a quem vendesse cabelo à senhora Roseira.
    A partir desse dia, a senhora Roseira ficou a ser tratada por “A senhora dos cabelos”.
 
Grupo: Ana, João, Afonso, Núria e Leonor (3.º ano FI)
               

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