Um excerto de "A Fada Oriana" foi proposta para uma sessão de Filosofia para crianças para se pensar na questão da Promessa. Kant, conhecido filósofo do fim do século XVIII estudou esta questão do ponto de vista filosófico. O nosso comportamento deve ser guiado por um imperativo guiado pela razão e tem assim um claro valor moral, ou apenas porque tendemos a ter receio das consequências e perdendo o valor moral...
"Há duas espécies de fadas: as fadas boas e as fadas más.
As fadas boas fazem coisas boas e as fadas más fazem coisas más. As fadas boas regam as flores com orvalho, acendem o lume dos velhos, seguram pelo bibe as crianças que vão cair ao rio, encantam os jardins, dançam no ar, inventam sonhos e, à noite, põem moedas de oiro dentro dos sapatos dos pobres.
As fadas más fazem secar as fontes, apagam a fogueira dos pastores, rasgam a roupa que está ao sol a secar, desencantam os jardins, arreliam as crianças, atormentam os animais e roubam o dinheiro dos pobres.
Quando uma fada boa vê uma árvore morta, com os ramos secos e sem folhas, toca-lhe com a sua varinha de condão e no mesmo instante a árvore cobre-se de folhas, de flores, de frutos e de pássaros a cantar.
Quando uma fada má vê uma árvore cheia de folhas, de flores, de frutos e de pássaros a cantar, toca-lhe com a sua varinha mágica do mau fado e no mesmo instante um vento gelado arranca as folhas, os frutos apodrecem, as flores murcham e os pássaros caem mortos no chão."
Do diálogo surgiram algumas questões que foram refletidas com um grupo de crianças do 3.º ano. Algumas das pensadas foram:
1. Por que existia uma fada boa?
2. Por que deixou a fada de ser boa?
3. As fadas (o que quer dizer as pessoas) boas só fazem coisas bonitas / boas?
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