Pedro Alecrim, de António Mota.
Autor, obra, ilustrador, editor
O livro que eu escolhi para ler intitula-se
«Pedro Alecrim», foi escrito por António Mota e editado por Edições Gailivro.
Género e Prémios:
Este livro é um conto infantojuvenil, que foi vencedor
do Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças, em 1990. Esta obra faz parte dos livros recomendados
pelo Plano Nacional de Leitura, para o 6º ano, mas um aluno do 5º ano também o
pode ler!
Espaço e tempo:
A ação decorre em Pragal, uma pequena
aldeia com 20 casas, 5 lâmpadas públicas, 2 fontanários, 1 lavadouro público, 1
capela, 1 venda onde se vende tudo. O tempo não está definido, mas percebe-se
que aconteceu há poucas décadas atrás.
Personagens:
Pedro
Alecrim é a personagem principal, frequentava o 6º ano e era um aluno
empenhado, que gostava da escola, mesmo não tendo boas notas.
Este livro conta a história deste rapaz e
dos seus colegas Nicolau (o melhor amigo), Luís e Pedro. Também
entra na história a família do Pedro: o pai, a mãe, os irmãos e os tios.
Resumo da história:
Pedro era uma criança que tinha de ajudar a sua família
nos trabalhos do campo, depois das aulas, o que já não era fácil!
A situação tornou-se ainda mais difícil
com a doença e morte do seu pai, obrigando-o a um esforço ainda maior.
Parte da história que mais gostei:
A parte da história que mais gostei foi
quando o Luís, colega de turma do Pedro, ia para as aulas de fato e gravata.Imaginam porquê?
Vou ler um excerto:
“Muito alto, sempre bem-vestido, de cabelos compridos e encaracolados, o
Luís pesa o dobro de mim e nunca está calado. Não sei onde aprendeu tantas
anedotas e adivinhas, nem como consegue inventar tantas piadas.
Em dias de prova de avaliação aparece sempre de gravatinha e cinto
largo. A princípio era uma grande risota vê-lo assim encadernado. Havia piadas.
Mas o Luís não se aborrecia. E avisava:
- Podem rir mais, muito mais! Riam muito!... Mas fiquem sabendo que
tenho muito respeitinho pelas avaliações…
Não demorei muito tempo a descobrir a razão daquela estranha forma de
vestir em dias de prova escrita. O Luís serve-se da gravata, do cinto e das
mangas da camisa para colocar copianços.
Ontem começamos a rir quando a professora de Português ameaçou que, se
descobrisse alguém a copiar, o punha logo fora da sala e lhe dava um zero.
E o Luís, o gordo Luís, com o ar mais sério deste mundo:
- Ó stôra! Copiar? Nós?!... Era o que faltava… A gente não sabe fazer
dessas coisas… Ainda somos muito novinhos…”
Por
isso, professora, não se preocupe, nós somos ainda mais novinhos… não sabemos
fazer dessas coisas!
Simão Silva, nº 18, 5ºFA
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