A pintura gótica iniciou-se no século XII, na passagem para o que seria um século de desenvolvimento e de confiança. As catedrais góticas deram corpo a essas ideias que se tornaram monumentos eternos de um tempo, como as Chartres, ou Amiens. O naturalismo desenvolve-se com o aproximar do século XIV e influenciaria toda a pintura europeia nos primeiros anos do Renascimento.
Giotto transformou a pintura do final do século XIII e os primeiros anos do século XIV. Com Giotto a representação do espaço muda, estando agora articulados com a dimensão da arquitetura, onde é representada a imagem. Com Giotto a pintura gótica atingiu a sua expressão maior, na medida em que com ele há a criação de uma identidade nas personalidades representadas. De certo modo, Giotto antecipa o Renascimento e a sua figuração personalizada de símbolos.
Com Guiotto algo muda. O naturalismo das figuras assume outra dimensão. Os seus frescos abandonam as influências da pintura romana, e das suas características assumidas em Bizâncio. Com Giotto e com os seus frescos o que observamos é a transformação de figuras da religião que assumem uma dimensão humana. Ele pinta como se essas figuras vivessem no mundo real existente. A dimensão de humanidade dos seus frescos e a naturalidade das representações marcaram a História da Arte.
A Natividade (nascimento de Jesus) é um dos diversos frescos pintados da representação da vida de Jesus e que foi pintado entre 1304-1306. Este4 conjunto de frescos estão inseridos na capela de Scovegno, em Pádua.
Natividade (o nascimento de Jesus) / Giotto. Capela de Scovergno, 1304-1306, Pádua.
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