O Infante D. Henrique foi o responsável pelos descobrimentos portugueses durante os reinados de D. João I, D Duarte e parte do reinado de D. Afonso V. Ficou conhecido por o Navegador, mas foi-o de terra firme. O seu epíteto advém da forma como protegeu e instigou as primeiras viagens expansionistas, ficando para sempre ligado a este glorioso período da História de Portugal, sendo decisiva a sua ação no Norte de África e no Atlântico.
A
D. Henrique devem-se feitos como a tomada de Ceuta em
parceria com seu pai e irmãos, embora também tenha participado no desastre
de Tânger, a armada das Canárias, a guerra que os seus navios faziam aos infiéis,
principalmente aos piratas; o povoamento das "descobertas" ilhas
Atlânticas, particularmente notável na Madeira.
Foi
ele quem mandou vir da Sicília a cana-de-açúcar e os "técnicos" para
supervisionarem o seu cultivo e a sua transformação, fazendo da Madeira uma
importante região produtora de açúcar.
D.
Henrique era um homem muito poderoso, como o atesta o título de Infante.
Seguindo a tradição da época, recebeu uma educação exemplar, mas profundamente
religiosa. A sua moral enquadra-se dentro do moralismo puritano inglês, que se
revela também nos escritos de seu pai e de seus irmãos, preocupados em emitir
juízos morais e em dar conselhos. Também ele deixou conselhos escritos e um
breve tratado de teologia.
sua obra já era desde então conhecida na Europa, como atesta uma carta escrita pelo sábio italiano ao Infante, em 1448-1449. O letrado italiano compara os seus feitos aos de Alexandre, o Grande, ou aos de Júlio César, enaltecendo-os ainda mais por serem conquistas de locais desconhecidos de toda a Humanidade.
Carolina Oliveira, 5.º FA
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