O
dia da memória do Holocausto é uma evocação que não fica no passado, porque ele
concentra em si o essencial do que significa a vida humana, as escolhas e os valores
morais que defendemos. O nazismo é irrepetível, embora formas novas possam
assumir valores como o anti-semitismo, a expulsão de pessoas que fogem de
locais em guerra, os direitos humanos que realmente são vividos por todos.
O
Holocausto e o nazismo são objeto de uma imensa produção historiográfica, muito
porque se tenta perceber o impossível em que se materializou. E, também porque
aconteceu nas mais altas condições culturais de uma civilização e no mais
profundo esquecimento de grupos letrados e cultos.
O
que faríamos, o que faremos quando precisamos de ajudar alguém em grandes
dificuldades, mas essa ajuda implica um risco de vida para quem o faz. Foi esta
questão colocada a alunos do 7.º e 9ºs anos. a questão, embora partindo da situação histórica foi generalizada a qualquer momento em que alguém precisasse de ajuda, embora com risco de vida.
Algumas respostas.
Ajudaria, pois mesmo
em risco, ao ajudar e ao salvar uma pessoa desse risco ficávamos os dois em
situação de termos mais possibilidade de nos salvarmos com a nossa entreajuda.
Catarina – 9.º B
Ajudaria, porque cada
um tem direito a ser ajudado e respeitado. Independentemente do perigo e das
suas consequências ajudaria. Zelaria pela minha segurança, mas acho que todas
as pessoas devem ser ajudadas. A nossa vida é importante, mas a vida de outra
pessoa também o é. E juntos poderíamos ser mais fortes para enfrentar o perigo.
Carolina, 7.ºA
Ajudaria. Apesar de
estar em risco de vida, sempre terei tempo de ajudar, pois, porque não? Se
tivesse frio, dar-lhe-ia alguma roupa; se tivesse fome, faria os possíveis para
lhe arranjar alimento. Os bons momentos ficam guardados, principalmente para a
pessoa que ajudasse. E, pela minha parte, ficaria feliz pela ação, ou última
ação que fizera.
Matilde, 7.ºA
Ajudaria. Estando em
risco de vida ajudaria outra pessoa, pois corria um risco, mas não ficava com a
consciência pesada. E ao ajudar outra ou outras pessoas elas iam lembrar-se de
mim, do meu gesto e reconheciam que eu não tinha sido egoísta.
Gil, 7.ºA
Ajudaria. Devemos
ajudar a pessoa ou pessoas que precisam de nós. Devemos pensar naquilo que os
outros precisam de nós. Além do mais, ao ajudar outra pessoa, também podemos
nos ajudar a nós próprios.
Clara, 7.ºA
Ajudaria. A vida de
cada um de nós é preciosa e devemos estar atentos ao outro. Devemos nos colocar
no lugar do outro. Essa é uma das coisas mais importantes.
Kayala, 9.ºB
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