Vivo na Alemanha, numa pequena cidade de ruas estreitas,velhos fontanários e edifícios altos onde os pombos vêm pousar nos beirais.
Um dia, chegou o primeiro camião e saíram de lá muitos homens vestidos de soldados.
O inverno estava a começar. (...)
Um dia todas as pessoas abandonaram a cidade. carregando sacos de sarapilheira, tachos e mobília. Entre elas, havia soldados. Alguns tinham os uniformes rasgados. Outros coxeavam. E outros estavam feridos e pediam que lhes dessem água.
Nesse dia, Rosa Branca também saiu da cidade.
Mais uma vez, foi até à floresta.
A estrada desaparecera sob o nevoeiro. Rosa Branca saltava de pedra em pedra, tentando não sujar os sapatos.
No meio da floresta, a clareira já não era a mesma. Estava tudo vazio.
Pousou no chão a sacola cheia de comida e deixou-se ficar quieta.
Ente as árvores, havia sombras em movimento. Era difícil distingui-las. Os soldados viam o inimigo em todo o lado.
Ouviu-se um disparo. (...)
A mãe de Rosa Branca esperou muito tempo pela sua menina.
As flores de açafrão começaram a despontar na terra, finalmente.
O rio aumentou de caudal e alastrou pelas margens. As árvores tornaram-se verdes e acolheram os pássaros.
A primavera cantava.
Ponto de partida para falar da ocupação nazi da Europa entre 1939 e 1945 a um conjunto de alunos do 7.º e 9.º ano. Ponto de partida para falar do movimento Rosa Branca que tentou anular o Führer em 1942 e como sabemos teve um fim triste para esses estudantes de grande coragem.
Ponto de partida para escolher palavras importantes de uma narrativa sobre o próprio fundamento da vida e dos seus riscos. de Auschwitz. Após a leitura e exploração visual os alunos consideraram como as palavras mais fortes ou com mais sentido nesta mensagem, as seguintes:
Rosa Branca;
soldados;
tanques;
floresta;
estrela amarela;
floresta.
Rosa Branca;
soldados;
tanques;
floresta;
estrela amarela;
floresta.
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