Com a pintura na civilização romana terminamos esta viagem pela arte, cultura e sociedades do mundo antigo e clássico que fomos fazendo em ligação estreita com o currículo da disciplina de História, ao nível do sétimo ano. Deixaremos após este um de conclusão sobre a influência desta civilização no espaço da Hispânia e da Península Ibérica e dos seus dois países.
A pintura romana conseguiu chegar aos nossos dias, como tantas outras formas materiais e não materiais desta grandiosa civilização. A pintura que até nós chegou encontra-se fixada em murais, em mosaicos que decoravam diferentes espaços, como salas, paredes, ou pavimentos. Tal como nas outras características da arte romana, a influência da civilização grega foi muito notória, embora com tempo algumas marcas podem ser consideradas, como criações originais do pensamento romano.
Na pintura romana tem destaque o retrato que se apresentava com uma expressão realista, na representação das suas formas. A expressividade dos elementos do corpo são notórios, sendo a imagem em cima um dos seus casos mais conhecidos e encontrado em Pompeia e datado do século I d.C. Este exemplo indica-nos como a cor e os contrastes eram muito desenvolvidos. Apesar de expresso com realismo a perspectiva e as cores introduzidas criavam um efeito de uma certa irrealidade ou mistério.
Nas representações de murais e de pavimentos a vida romana é um dos temas representados. As atividades económicas com destaque para as ligadas à terra ou ao mar, ou os eventos desportivos e de luta como a dos gladiadores eram muito representadas. A fauna, a flora dos espaços do Império, os instrumentos de trabalho, o vestuário, ou as habitações eram outros temas representados. A mitologia também teve um destaque na representação da pintura, embora pela sua durabilidade tenha sido no mosaico que a obra obra romana mais perdurou.
Imagem: Um casal, Museu de Pompeia, século I
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