Decorreu, no IPDJ (Instituto Português da Juventude)
de Braga, no dia 23 de fevereiro, a Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens,
este ano dedicado ao tema (In)sucesso Escolar, que contou com a participação
dos alunos da Escola das Marinhas.
Francisco Costa, Catarina Cardoso e João Pires,
representantes da Escola, apresentaram e defenderam mudanças significativas no
sistema de ensino, que passam pela reformulação do ensino vocacional, motivação
através de clubes temáticos e alterações na avaliação.
Esta participação democrática
possibilitou experiências relevantes a estes alunos, que tiveram oportunidade
de cooperar com outros parlamentares do distrito, tal como a todos os elementos
da lista e, em particular, à aluna Ana Araújo, que representou com elevação a Escola
na candidatura à Mesa.
Francisco Costa, aluno do 9º A, transmitiu que tudo começou
por desafio que o foi cativando pouco a pouco. «Foi uma experiência fantástica
de que gostei muito. Em Braga, percebemos um pouco como é na "vida
real", as pessoas unem-se e fazem pactos para atingirem os seus objetivos,
têm de deixar o orgulho de lado e ser "patriotas”», declarou.
A Sessão Distrital abriu com as
perguntas ao deputado da Assembleia da República, Dr. Nuno Reis, que deu a
conhecer o funcionamento do Parlamento, respondeu a questões variadas e
considerou o tema escolhido «um momento feliz», salientando a importância da
iniciativa em que participa há já quatro anos.
Com 37 escolas em concurso, o tempo de
intervenção de cada uma foi de três minutos, momentos reduzidos para
proporcionar um debate esclarecedor, com exposição e defesa consolidada do
projeto de resolução.
Depois da escolha projeto de base,
foram fundidas propostas, alteradas redações e acrescentadas medidas que
completaram a resolução que representará o distrito na Assembleia da República.
Este foi um ano de experiências a
reter. Para Catarina Cardoso, a participação fez com que aprendesse e
conseguisse lidar com opiniões diferentes. «Aprendi também que não é à primeira
dificuldade que se desiste, que devemos ser persistentes, assumir o que está
mal para depois entendermos o que realmente está certo», partilhou com orgulho.
Assim, desta iniciativa fica o
ensaio para o próximo ano, que, em nome de todos, o aluno João Pires aconselha
aos colegas mais novos. «Fomos acreditando que podíamos fazer algo de que
gostássemos e de que nos orgulhássemos, e assim foi. Durante cinco meses desenvolvemos
as nossas propostas, divertimo-nos, conhecemos outras realidades e ambientes»,
concluiu.
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