A sétima arte é um recurso que pode ser usado
para estudar um assunto, expor uma ideia ou alertar para as dificuldades de
integração de grupos específicos ou de comunidades. A década de oitenta do
século XX foi marcada por uma questão muito substantiva de saúde pública, O
VIH, ou síndrome de imunodeficiência adquirida. Esses eram tempo em que a informação
era reduzida, em que o acesso a ela em termos globais não era o que é hoje.
Filadélfia foi um filme dos anos oitenta que
tentou falar do VIH e da questão dos homossexuais. A história é a de um
seropositivo homossexual que trabalha num escritório de juristas de grande
prestígio, na cidade de Filadélfia. O filme coloca como tema central a questão
da descriminação em função de escolhas feitas por pessoas. O filme procura
acima de tudo abordar a questão do preconceito, que surge tratado em áreas como
a homofobia ou mesmo o racismo.
Com Tom Hanks no principal papel e Denzel
Washington no papel de seu advogado no processo que ocorre em tribunal, o filme
foi um marco nos anos oitenta e seguintes e deixa-nos emocionados pelas
mensagens que ligam o sofrimento humanos, a descriminação e a efemeridade da
via a saltar em avanços de grande alcance. Co música de Bruce Springsteen,
Filadélfia dá-nos a tristeza, a angústia, a solidão de alguém face à doença,
face ao preconceito e no fundo face à sua vida.
Filadélfia tornar-se- ia um clássico, pois
fala-nos de algo ainda tão urgente, como a igualdade entre os homens no seu
sentido mais universal, isto é a importância de não haver descriminação, mesmo
quando a diferença sob qualquer abordagem se faça sentir. No fundo o que o
filme propõe é que ao lado da morte provocada pela doença, houvesse atenção
para essa destruição social de cada um que a sofria.
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