quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Filadélfia


A sétima arte é um recurso que pode ser usado para estudar um assunto, expor uma ideia ou alertar para as dificuldades de integração de grupos específicos ou de comunidades. A década de oitenta do século XX foi marcada por uma questão muito substantiva de saúde pública, O VIH, ou síndrome de imunodeficiência adquirida. Esses eram tempo em que a informação era reduzida, em que o acesso a ela em termos globais não era o que é hoje.

Filadélfia foi um filme dos anos oitenta que tentou falar do VIH e da questão dos homossexuais. A história é a de um seropositivo homossexual que trabalha num escritório de juristas de grande prestígio, na cidade de Filadélfia. O filme coloca como tema central a questão da descriminação em função de escolhas feitas por pessoas. O filme procura acima de tudo abordar a questão do preconceito, que surge tratado em áreas como a homofobia ou mesmo o racismo.

Com Tom Hanks no principal papel e Denzel Washington no papel de seu advogado no processo que ocorre em tribunal, o filme foi um marco nos anos oitenta e seguintes e deixa-nos emocionados pelas mensagens que ligam o sofrimento humanos, a descriminação e a efemeridade da via a saltar em avanços de grande alcance. Co música de Bruce Springsteen, Filadélfia dá-nos a tristeza, a angústia, a solidão de alguém face à doença, face ao preconceito e no fundo face à sua vida.

Filadélfia tornar-se- ia um clássico, pois fala-nos de algo ainda tão urgente, como a igualdade entre os homens no seu sentido mais universal, isto é a importância de não haver descriminação, mesmo quando a diferença sob qualquer abordagem se faça sentir. No fundo o que o filme propõe é que ao lado da morte provocada pela doença, houvesse atenção para essa destruição social de cada um que a sofria.

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