Nascente Escolar - Novembro by BibliotecasAears on Scribd
Espaço institucional de partilha e divulgação das atividades das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas António Rodrigues Sampaio
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
terça-feira, 22 de novembro de 2022
quinta-feira, 17 de novembro de 2022
Mar de Histórias
Filosofia para crianças - As mais belas coisas do mundo
Em jeito de homenagem ao Dia Mundial da Filosofia que se comemora no próximo dia dezoito, ontem, dezasseis de novembro, pela manhã, a turma FI, do 3.º ano do Centro Escolar de Forjães, foi à biblioteca da escola, realizar uma atividade especial, com a presença do professor Luís.
O professor começou por mostrar algumas imagens aos alunos, para que tentassem "descobrir" sobre o que falava o livro que ele iria ler. Os alunos deram alguns palpites. De seguida, o professor leu a história de Valter Hugo Mãe – “As mais belas coisas do mundo”, que fez os alunos pensar e dialogar.
Depois, cada criança foi convidada a ler um excerto do livro e a fazer uma reflexão. Destas reflexões surgiram muitas perguntas, que a professora Júlia registou num quadro improvisado. Os professores concordaram que as questões colocadas pelos alunos eram muito pertinentes, sendo que umas teriam respostas, e outras, talvez, não… E que, afinal, talvez, fosse mais fácil responder do que perguntar.
O professor Luís pediu, ainda, que os alunos registassem o que para eles era a mais bela coisa do mundo.
Para concluir, dizer que os alunos gostaram muito desta atividade. De aprender sobre o que pode ser Filosofia, e que mal podem esperar pela próxima semana, para a segunda parte desta bela iniciativa.
quarta-feira, 16 de novembro de 2022
Da Filosofia
Oficina de Filosofia é apenas uma forma não de encontrar respostas, mas de fazer perguntas, de modo a estimular a capacidade de pensar e de fazer refletir sobre coisas simples, mas que afetam a vida de todos. O que é uma pergunta, que características tem e as palavras o que nos podem dizer, o que podemos fazer com elas. Por que gostamos de histórias e porque elas ensinam a imaginar a tantas coisas?
Que coisas conseguimos explicar? O que lemos e o que sentimos pode ser expresso em palavras, ou os desenhos também nos podem explicar? E se não percebemos algo, como o explicamos a outros? Em que momentos usamos a imaginação? O preço e o valor das coisas são a mesma coisa ou existem diferenças? E conseguimos encontrá-las em momentos da nossa vida.
É um pouco isto e o ponto de partida foi um livro de Valter Hugo Mãe, As mais belas coisas do mundo. Descobri-las e pensar nelas como algo onde cada uma toca no seu quotidiano e pensar com os mais pequenos em perguntas como, pode-se amar ou gostar do que não se conhece? como conhecer as coisas que o mundo e os outros nos mostram? ou pode um abraço ser um espaço para se habitar, se viver, como uma casa?
Sobretudo fazer
perguntas e pensar a partir de situações diversas para incentivar o antigo
desejo da Filosofia grega, de analisar o que fazemos, pensamos e sentimos
e como avaliamos o que fazemos. O vocabulário e a linguagem é um dos meios para
formular essas perguntas e alargar o que conhece. A Filosofia vive do deslumbramento pelas coisas, as crianças da curiosidade e os seus porquês são um bom caminho para pensar, em círculo, como se cada um estivesse a procurar conhecer um mistério ou algo que não se conhece ainda.
Memória de José Saramago
“Às vezes pergunto-me se certas recordações são realmente minhas, se não serão mais do que lembranças alheias de episódios de que eu tivesse sido actor inconsciente e dos quais só mais tarde vim a ter conhecimento por me terem sido narrados por pessoas que neles houvessem estado presentes, se é que não falariam, também elas, por terem ouvido contar a outras pessoas. Não é esse o caso daquela escolinha particular, num quarto ou quinto andar da Rua Morais Soares, onde, antes de termos ido viver para a Rua dos Cavaleiros, eu comecei a aprender as primeiras letras. Sentado numa cadeirinha baixa, desenhava-as lenta e aplicadamente na pedra, que era o nome que então se dava à ardósia, palavra demasiado pretensiosa para sair com naturalidade da boca de uma criança e que talvez nem sequer conhecesse ainda. É uma recordação própria, pessoal, nítida como um quadro, a que não falta a sacola em que acomodava as minhas coisas, de serapilheira castanha, com um barbante para levar a tiracolo. Escrevia-se na ardósia com um lápis de lousa que se vendia em duas qualidades nas papelarias, uma, a mais barata, dura como a pedra em que se escrevia, ao passo que a outra, mais cara, era branda, macia, e chamávamos-lhe «de leite» por causa da sua cor, um cinzento-claro, tirando a leitoso, precisamente. Só depois de ter entrado no ensino oficial, e não foi nos primeiros meses, é que os meus dedos puderam, finalmente, tocar essa pequena maravilha das técnicas de escrita mais actualizadas.”
(Recordar as palavras de Saramago, na sua memória de infância, hoje no centenário do seu nascimento).
terça-feira, 15 de novembro de 2022
Visita ao Castro de São Lourenço
- o tempo da sua construção;
- a localização e os motivos da sua escolha para aquele tipo de comunidades;
- os espaços do castro - os materiais usados e a construção das habitações;
- a alimentação que realizavam e o modo como os recursos naturais eram aproveitados;
- evolução do castro e as transformações ocorridas com a romanização.