segunda-feira, 4 de abril de 2022

A Constituição de 1933


Foram hoje decretadas as novas alterações politicas feitas por António de Oliveira Salazar. As mudanças foram as seguintes: a partir de hoje, os novos órgãos governamentais com poder são a O Governo e a Assembleia da República. Esta deixou de poder demitir o presidente da República  e nela agora apenas podem estar deputados pertencentes à União Nacional. Os tribunais continuam a exercer o poder judicial. Estas alterações foram decretadas na nova Constituição de 1933.

A nova constituição permitiu a Oliveira Salazar aumentar os eu poder, sendo ele presidente do conselho de ministros. O poder executivo (possibilidade de fazer leis) tornou-se o mais importante. Ao mesmo tempo que estas alterações se realizam outras são introduzidas.

A propaganda tornou-se um dos modos de difundir a ideia que Salazar queria para o país, obediência de todos às suas ideias, com forte limitação da liberdade de expressão. A escola, com as imagens de Salazar e do presidente da república, a figura de Cristo, os modos de tratamento dos alunos, tudo era feito por essa obediência. Os programas escolares, as suas mensagens procuravam mostrar desde cedo os valores do Estado Novo. 

Assim, com a a aprovação da Constituição de 1933, António de Oliveira Salazar passou a controlar todos os ministérios, a sua ação e a governar o país de uma forma autoritária e ditatorial.

Inês, Marcos, Nádia e Tiago, 6.º FB.

A Instauração da República


Ontem, dia 5 de outubro foi um dia de grande felicidade. Todos esperavam este momento há muito tempo! O caminho foi longo e foi preciso esperar bastante tempo. Voltemos um pouco atrás e vejamos como tal foi conseguido.

Em 1876 formou-se o partido republicano que tinha como objetivo acabar com a Monarquia e instalar uma República. Alguns anos depois, em janeiro de 1891 alguns militares, com o apoio de populares organizaram, no Porto um revolta armada contra a Monarquia. No entanto essa revolta correu mal para os defensores da República.

Em 1908 aconteceu o regicídio e o país perdeu o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro. 
Já este ano houve confrontos entre monárquicos e republicanos e ontem, na varanda da câmara municipal de Lisboa, a República foi saudada por muitos portugueses que a aclamaram. O rei, D. Manuel II partiu para o exílio em Inglaterra.

Viva a República!

Nádia Arantes, 6.º FB 

Poesia Visual - 6.º FA / 6.º FB

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Poesia Visual - 5.º FB

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Leituras...

 



Um dia numa floresta cheia de cores e plantas, diferentes das outras havia algumas figueiras e muitos animais. Entre eles existia um urso à procura de uma sombra para descansar. Encontrou um abrigo debaixo de uma árvore. Enquanto descansava caiu-lhe na cabeça um figo brilhante e docinho. Depois de o cheirar bem decidiu comê-lo.

Antes de o poder comer decidiu chamar a sua amiga raposa para ir comer um.
- Ó raposa! Anda até aqui - gritou o urso!
- Já estou a caminho! . respondeu a raposa.

A raposa ao correr, já curiosa para saber o que o urso queria mostrar, pensou no seu amigo, o urso.
O urso apresentou à raposa o figo e disse que era muito bom. A raposa experimentou um figo e ficou com os olhos a brilhar.
Depois de saborear a doçura do figo, decidiu chamar o seu amigo melro para ir comer um.
- Ó melro! Anda até aqui! - gritou a raposa.
- Já estou a caminho! - respondeu o melro.
O melro ao voar estava entusiasmado para descobrir o que a raposa queria. Os dois amigos apresentaram o figo e disseram que era muito bom. O melro experimentou um e ficou quase paralisado com o sabor. Depois de os três comerem os figos discutiam quem iria comer outro figo.
Um dia o urso quando ninguém estava a ver, tirou um figo da figueira que tinha mais figos. Pegou nele e já ia colocá-lo na boca, quando viu que dentro dele existia uma larva e assim deu-lhe o resto do figo.
A partir desse dia os animais começaram a dar-se bem, uns com os outros e começaram a partilhar os figos para sempre!

Miguel Pereira / Inês Magalhães

Leituras...

 

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quinta-feira, 31 de março de 2022

A pintura gótica (VII)

 

A pintura gótica evoluiu ao longo dos séculos XIII e XIV. No fim de trezentos desenvolveu-se um estilo gótico que nasceu das muitas viagens de artistas  entre França, Itália  e muitos locais da Europa. Neste sentido o estilo gótico generalizou-se  a muitos países. Naquilo que foi considerado como um estilo gótico internacional, as iluminuras tiveram um desenvolvimento muito importante.

A iluminura já era uma construção  conhecida de outros séculos. No fim do Império romano do Ocidente, no século V a iluminura existia, mas apenas para representar objetos. A iluminura é um dos elementos mais importantes da Idade Média e deu significado às mensagens de natureza religiosa e que era literalmente a técnica, ou a a arte de alguém que a introduzia em documentos. 

No século XIV a iluminura ganhou formas mais elaboradas. Os irmãos Limbourg são um dos expoentes das iluminuras. A sua obra maior, Les Très Riches Heures  foi uma encomenda do Duque de Berry e pertencia a um livro de orações do século XV. Estes livros chamavam-se Livros de Horas e funcionavam como orações para diferentes espaços do dia. Esses livros de horas eram organizados por meses, o que nos dá o valor técnico da representação do iluminador.

Em cada mês deste Les Très Riches Heures existe uma descrição das atividades a que os homens se dedicavam, o que nos permite compreender, como a sociedade se organizava nas suas funções económicas. Podemos ver as ocupações da nobreza e do povo, o que é mais uma informação sobre as representações sociais da época. Todas as pinturas têm na parte superior um arco em tons de azul.