segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Entrevistas imaginárias (XI)

À conversa com a baleia-azul

Estamos aqui hoje para entrevistar um animal aquático muito conhecido por todo o mundo, que é a Baleia-Azul. Gostaríamos de entrevistá-la porque ela é o maior animal do nosso planeta. Felizmente, ela aceitou o nosso convite e está cá hoje para nos responder a todas as nossas perguntas e curiosidades sobre a sua encantadora espécie.

Todos nós sabemos que é o maior animal do planeta terra pois mede até 30 metros e pode pesar mais de 180 toneladas. Para manter esse corpo, de que é que se alimenta?

Baleia-Azul: Na maioria das vezes, como pequenos crustáceos conhecidos como krill, que são minúsculos camarões que vivem em bando e nadam próximo da superfície das águas. Às vezes, como até duas toneladas de krill por dia! Mas também posso comer pequenos peixes e lulas.

Por onde é que a Baleia-Azul e os seus amigos costumam andar?

Baleia-Azul: Sim, claro! A minha subespécie costuma andar pelo norte dos oceanos Atlântico e Pacífico, mas os meus primos, que são de outras subespécies, costumam andar pelos oceanos Antártico e Índico.

O que a preocupa nos dias de hoje?

Baleia-Azul: O que me preocupa nos dias de hoje é que fomos levados para à beira da extinção pelos baleeiros. Entre o final do século 19 e o início do século 20, a nossa espécie foi muito caçada principalmente pelo nosso tamanho e qualidade. Por isso, hoje fazemos parte da lista dos animais ameaçados de extinção e somos apenas algumas centenas nos oceanos da terra.

Pode contar uma curiosidade sobre si?

Baleia-Azul: Através do espiráculo, nós podemos produzir jatos de água de até 9 metros de altura. Nós também somos os animais mais ruidosos do mundo, podendo emitir sons mais fortes que o som de um avião a jato e que podem ser ouvidos a mais de 800 quilómetros de distância.

Muito obrigado, Baleia-Azul por ter aceitado o nosso convite para esta entrevista. Gostamos muito da sua presença e de a ouvir falar sobre algumas das espantosas características da sua espécie. Esperamos que a sua espécie deixe de estar em risco de extinção.

 
David Lima, 5.º FC

Entrevistas imaginárias (XII)

A vida do senhor Pinguim Imperador

Hoje vamos falar sobre a vida do senhor Pinguim. Sabemos que o Pinguim Imperador é uma ave que vive no gelo e é o maior da família dos pinguins. Os adultos  podem medir até 1,22 metros de altura e pesar até 37 kg. Os machos desta espécie são  um dos poucos animais que passam o inverno na Antártida.

 -Senhor pinguim, como é viver no gelo?

 -Viver no gelo é muito lindo, mas, ao mesmo tempo perigoso porque existem predadores sempre à espreita e não é fácil arranjar comida.

 -O que costuma comer?

 -Normalmente, costumo comer peixes, crustáceos, cefalópodes e krill antártico.  -Quais são os seus predadores?

 -Os meus predadores são aves e mamíferos aquáticos (petrel gigante, moleiro do sul, orcas e foca leopardo).

 -Como e quando se reproduzem?

 -O acasalamento começa entre março e abril e a postura do ovo ocorre entre maio e junho. Após a postura, a fêmea transfere cuidadosamente o ovo para ser incubado pelo macho que o protege do frio numa bolsa de pele ventral durante 64 dias.

 -Senhor Pinguim Imperador, muito obrigada pela sua participação nesta entrevista que ajudou imenso a saber um pouco mais sobre a sua espécie e a perceber as dificuldades que enfrentam.

Fonte: Wikipédia

Clara Costa, 5.º FC

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Um poema - a minha escola

A minha escola é bela
tem várias cores.
Principalmente amarela
e sem ela temos dores.
 
 Em casa ajudam os pais 
 sem paciência para o fazer.
 A escola é demais 
 pois tudo vamos aprender.
 
Para os testes estudar
e antes aprender.
Sempre lembrar de atentos estar.
 
 Na escola aprender e estudar
e sorte para o fazer.
Mas também faz bem brincar.

Carolina Simão, 5ªFA

Escritas...

Associar elementos e com eles imaginar uma história.

Era uma vez uma menina que tinha um cabelo longo e loiro. No seu cabelo existiam algumas laranjas. Ao passear junto a uma laranjeira encontrou um ninho e decidiu comer uma laranja.
a laranja era muito boa. Decidiu regá-la com palavras da sua imaginação... E logo apareceu um pássaro que se encostou no ninho.
Chegou então um cão, e talvez fosse da imaginação aquilo que a laranjeira tinha. 
Mas não era uma laranjeira, mas sim uma árvore normal. 
De repente apareceu um palhaço.
E assim se juntaram uma menina, um cão, um palhaço, um pássaro, uma laranja e uma árvore.
 
Tomás Cruz, 4.º FK

Podcast - "Um dia da sereia"

 

Projeto de Monitorização Costeira

No dia 16 de novembro, a turma 5º FA deu início à sua participação no Projeto de Monitorização Costeira, projeto este, coordenado a nível nacional pela Oceanógrafa e Investigadora Caroline Schio, doutoranda do Departamento de Ciências, da Universidade de Lisboa.
 
Este projeto faz parte da sua investigação de doutoramento e envolve 26 professores de diversas escolas do litoral português, do Norte ao Sul do nosso país, e decorrerá durante o presente ano letivo. 
 
No Norte do país somos apenas duas escolas, sendo o nosso agrupamento representado pela turma do 5FA (Prof. Luís Gaivoto) e 5MA (Prof. Susana Silva).
A turma do 5FA realizou ontem a sua primeira saída de campo, até à praia fluvial da Várzea, em Forjães, onde monitorizou a qualidade da areia e realizou diversas experiências para verificar a qualidade da água (Oxigénio dissolvido, amónia, qualidade microbiológica e ph). 

Houve uma participação ativa e entusiasta por parte de todos os intervenientes para concluir todas as atividades pré-programadas.
No próximo dia 29 de novembro a Coordenadora do Projeto Dra. Caroline Schio visitará o nosso agrupamento."

Uma obra de arte - O túmulo dos Leopardos


                                              A Civilização Etrusca (Séc VIII a II a.C.) - A arte Etrusca


A Civilização Etrusca foi uma das mais importantes no espaço da Península Itálica até à formação do grande Império Romano. São oriundos da região a norte do rio Tibre, a oeste dos Montes Apeninos, ou seja a atual Toscânia e formaram-se no século VIII a.C., no período da Idade do Ferro. As origens da Civilização Etrusca não são claras existindo a possibilidade de ter havido uma migração da Ásia Ocidental. Hoje acredita-se que foram um produto da Península Itálica e do espaço do Mediterrâneo.

A Civilização Etrusca formou-se no contacto com diferentes culturas e é notória a sua relação quer com os egípcios, quer com os gregos. As cidades do norte eram mais dedicadas à agricultura e à metalurgia, pois existiam boas jazida de ferro. As cidades do sul praticavam igualmente a agricultura, mas tinham uma boa rede de relações comerciais no Mediterrâneo, exportando objetos em bronze e importando diveros objetos artísticos gregos.

A Civilização Etrusca dominou grandes zonas do Mediterrâneo e acredita-se que foram eles a colocar um ponto final na influência marítima dos fenícios no Mediterrâneo. Tinham uma boa produção artesanal e produziram obras de cerâmica de grande valor que nos fazem lembrar a cerâmica chinesa. Produziam estatuetas e esfinges em terracota e madeira com grande qualidade.

A influência grega nos Etruscos é muito evidente, pois o seu alfabeto que chegou a funcionar, como a base do latim, derivava do grego. A arte grega influenciou muito a cultura etrusca e foi dessa influência que nasceram os períodos mais importantes da Civilização Etrusca. Apesar das influências gregas a arte etrusca teve um estilo próprio que a identifica e a distingue de outras, no espaço do Mediterrâneo.

Há na sua pintura uma ideia de alegria, jovialidade e movimento. A imagem em cima, (Túmulo dos Leopardos em Tarquínia- sec. V a.C.) revela um pouco esses princípios. No entanto alguma da arte que chegou aos nossos dias dá-nos ao mesmo tempo uma ideia da efemeridade da vida e de como ela se torna incontrolável. É muito interessante verificar que enquanto a Civilização Egípcia olhava para a morte e para as decorações nos túmulos com o sentido trágico da perda da vida, a Etrusca olha-a como um movimento inevitável.

A Civilização Etrusca acreditava na vida após a morte como uma continuidade, mas sem um pensamento intelectualizado, como o fizeram outras culturas. A decoração dos seus túmulos confirmam essas ideias.  A Civilização Etrusca pareceu organizar-se de um modo mais livre, pois existem representações em sarcófagos que nos dão essa ideia de participação de homens e mulheres em banquetes. A ourivesaria também teve um grande destaque nesta civilização, nomeadamente o trabalho do ouro, usando a técnica semelhante às filigranas, embora de maiores dimensões (fusão de pequenos grânulos numa base que depois eram revestidos de uma matéria vegetal).

Na arquitetura a construção de templos e necrópoles, assim  como pontes foram muito difundidas e usavam a pedra e o barro como materiais de apoio. Decoravam os túmulos com frescos e cerâmica. A pintura nos espaços arquitetónicos era feita sobre uma camada húmida de gesso. Ao secar a cor dos pigmentos e em reação com a cal do gesso tornavam as cores fortes e vivas. è muito notória uma celebração à vida em peças encontradas e expostas em Itália, na zona da Toscânia.

Algumas das características mais importantes da Civilização Romana foram herdadas da cultura etrusca. A fermentação de alguns cereais, da produção de vinho, do pão, a cerâmica e o próprio desenho das casas romanas a partir do século IV a.C., deve muito a esta grande civilização. Ainda é possível visitar alguns destes tesouros arqueológicos em Arezzo, Tarquinia, Volterra e Orvieto, onde está construído um museu de artefatos etruscos.