Espaço institucional de partilha e divulgação das atividades das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas António Rodrigues Sampaio
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
Em novembro...
Dia mundial da alimentação (II)
O filme “Sementes da Liberdade”, mostra-nos que as sementes geneticamente modificadas são muito usadas pelas grandes empresas e como o seu uso prejudica os pequenos agricultores, a biodiversidade e também a nossa saúde.
Na minha opinião, se optarmos por comprar produtos biológicos e de produtores locais, estamos de uma forma simples, a apoiar a economia local e a minimizar alguns dos efeitos negativos desta utilização.
Inês Guedes, 9.º FB
Eu adorei o vídeo, pois mostra o quão importantes são as sementes e que nem tudo o que é modificado, é melhor. Pois, com é mostrado no vídeo, a modificação das sementes está a trazer alguns problemas. É sempre melhor fazer algo no seu ambiente natural, ou seja, deixar as sementes nascerem num ambiente natural, deixando assim as sementes serem “livres”.
Nuno Pereira, 9.º FB
Concordo com a produção das sementes pois é uma forma de assegurar um aumento de alimentos para todos, diminuindo a fome. No entanto, as empresas agroquímicas estão a fazer da forma errada. Não se deve controlar as sementes e tomá-las como posse. Devemos combater a fome com diversidade das culturas, usando o que a nossa natureza nos dá, investindo assim, na policultura.
Miguel Mimoso, 9.º FB
Tiago Moura, 9.º FB
Dia mundial da alimentação (I)
A fome no mundo
A fome é a realidade
de milhões de pessoas no mundo que, pela falta de alimentos, estão em estado de
subnutrição. Os especialistas que tratam do assunto, denominam a situação de
fome como "segurança ou insegurança alimentar". O órgão responsável
pelo monitoramento da oferta adequada de alimentos à população é a ONU
(Organização das Nações Unidas). Pela definição da ONU, "a segurança
alimentar só existe quando todas as pessoas, em todos os momentos, têm acesso
físico, social e económico a uma alimentação suficiente, segura e nutritiva que
satisfaça as suas necessidades dietéticas e preferências alimentares para uma
vida ativa e saudável".
Um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura,
divulgado em julho deste ano, mostrou que mais de 690 milhões de pessoas
vivenciaram a falta de comida e a desnutrição de maneira crónica em 2019. O
número é 10 milhões a mais do que em 2018 e cerca de 60 milhões a mais num
período de cinco anos.
O cenário é ainda mais preocupante para este ano, já que o avanço do novo
coronavírus (Sars-CoV-2) no mundo, pode fazer com que muitas mais pessoas
passem fome em 2020.
Rodrigo Sá – 9 º FB
Imagem: Copyright - Yogui.co (Projeto de combate à fome na Índia)
Biblio@rs - a civilização romana (VI)
Civilização Romana - A construção do Império (II)
O mundo romano tem o seu apogeu nos séculos I e II da nossa era, ou seja depois de Cristo. No século II a.C., o império já tinha atingido uma expressão que se estendia desde a Península Itálica ao Próximo Oriente e do deserto do Sara, no norte de África à Grã-Bretanha e às margens a leste dos rios Reno e Danúbio. O Império Romano era já nesse tempo uma expressão económica, política e cultural construída à volta do Mediterrâneo, o seu mare Nostrum.
O Mediterrâneo era um imenso lago romano que se afirmou de modo mais substantivo no século I d.C. e que funcionava com um espaço marítimo que estava ao serviço do grande Império. A capital deste vasto Império era Roma que era o centro imperial e comercial de toda esta vasta zona.
Roma compreendeu cedo que duas coisas fariam o seu domínio, o seu exército (de que falaremos na próxima publicação) e uma rede de estradas que unificasse diferentes territórios a um poder político, a uma forma de organização social e a hábitos culturais que passavam pelos cultos religiosos ou por uma língua. Os cidadãos do Império sofriam assim uma romanização e contribuíam para manter uma unidade cultural e política num vasto espaço de diferentes povos e culturas. A cidadania romana iniciou-se apenas na Península Itálica e na cidade de Roma, mas acabaria por se alargar a outras zonas do Império.
Na verdade, os diferentes povos viviam sob o domínio de uma única organização política, O Estado Romano. A cidadania romana atravessava diferentes regiões e diversos grupos sociais, mas só se efetivou a todo o império já no século III. O latim era a língua oficial do Império e alargou-se a todas as regiões conquistadas que vivam sob o domínio de Roma. A romanização realizou-se coma adoção de uma cultura, de uma língua, de uma administração, da construção de cidades e de uma vida urbana que tentava imitar o modelo de Roma.
Para a organização de um tão grande espaço foi preciso construir uma determinada organização administrativa:
- divisão do Império controlado por um Imperador que distribuía cargos pelas pessoas da sua confiança;
- criação de províncias que que dividiam o Império e que eram governadas por um magistrado nomeado por Roma. O imperador tinha um papel decisivo na organização política e as cidades eram municípios erigidos à imagem de Roma conquistando os seus habitantes progressivamente a cidadania de romanos.
- construção de uma rede de estradas que permitiam expandir o Império e assegurava uma rede de comunicações pelo império, o que facilitou a romanização e o enorme potencial que Roma deixará espalhado por zonas tão diversas e tão afastadas entre si.
Semana da Cultura Científica
Integrada na semana da cultura científica as turmas do 5.º e 6º anos de escolaridade das Escolas António Rodrigues Sampaio e de Forjães realizaram uma atividade sobre os microplásticos. Nas turmas de 5.º ano foi feita a apresentação do livro de Ana Pêgo, Plasticus Maritimus e no 6.º ano foi realizada uma sessão também na Biblioteca sobre os microplásticos com uma técnica de Educação Ambiental.