quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Em novembro...

 Em novembro já nas proximidades do Inverno é possível contemplar a natureza e encontrar nela viajantes regulares das praias nesta fase do ano. As gaivotas visitam-nas todo o ano. Outras aves quando elas estão cheias de muitas pessoas não as apreciam. Quando as praias se esvaziam de pessoas chegam outros visitantes. É o caso do borrelho-grande-de coleira, o Guincho e o Pilrito-das-praias.
Assim procura-as quando neste fim de ano estiveres numa praia, ou junto à costa.  Na areia ou nos buracos das poças de maré, estas aves procuram ameijoas, ou pequenos camarões para se alimentarem. Se os vires tira uma fotografia ou faz uma ilustração.

 

Fonte: Um ano inteiro, Almanaque da Natureza / Isabel Minhós Martins; il. Bernardo P. Carvalho. Carcavelos: Planeta Tangerina, 

Dia mundial da alimentação (II)

     


O filme “Sementes da Liberdade”, mostra-nos que as sementes geneticamente modificadas são muito usadas pelas grandes empresas e como o seu uso prejudica os pequenos agricultores, a biodiversidade e também a nossa saúde.

Na minha opinião, se optarmos por comprar produtos biológicos e de produtores locais, estamos de uma forma simples, a apoiar a economia local e a minimizar alguns dos efeitos negativos desta utilização.

Inês Guedes, 9.º FB

     Eu adorei o vídeo, pois mostra o quão importantes são as sementes e que nem tudo o que é modificado, é melhor. Pois, com é mostrado no vídeo, a modificação das sementes está a trazer alguns problemas. É sempre melhor fazer algo no seu ambiente natural, ou seja, deixar as sementes nascerem num ambiente natural, deixando assim as sementes serem “livres”.

Nuno Pereira, 9.º FB

     Concordo com a produção das sementes pois é uma forma de assegurar um aumento de alimentos para todos, diminuindo a fome. No entanto, as empresas agroquímicas estão a fazer da forma errada. Não se deve controlar as sementes e tomá-las como posse. Devemos combater a fome com diversidade das culturas, usando o que a nossa natureza nos dá, investindo assim, na policultura.

Miguel Mimoso, 9.º FB

      Eu acho que o filme que vimos é muito importante, pois fala-nos da semente e da fome no mundo. Eu acho que a semente deve ser mais preservada do que é hoje. Quanto à fome no mundo, é muito importante falar disso pois é um tema que devemos levar muito a sério, pois muita gente está a passar fome. Eu acho que a gente não deve desperdiçar comida, pois a comida que se desperdiça é a comida que muitas outras pessoas queriam comer.

Tiago Moura, 9.º FB

O mar - um continente de azul

 Azul? Essa cor toda enorme…”

 

Afonso Nogueira, Diogo Araújo e Catarina Matos de Sá - 6.º FA

Dia mundial da alimentação (I)

A fome no mundo

A fome é a realidade de milhões de pessoas no mundo que, pela falta de alimentos, estão em estado de subnutrição. Os especialistas que tratam do assunto, denominam a situação de fome como "segurança ou insegurança alimentar". O órgão responsável pelo monitoramento da oferta adequada de alimentos à população é a ONU (Organização das Nações Unidas). Pela definição da ONU, "a segurança alimentar só existe quando todas as pessoas, em todos os momentos, têm acesso físico, social e económico a uma alimentação suficiente, segura e nutritiva que satisfaça as suas necessidades dietéticas e preferências alimentares para uma vida ativa e saudável".
       Um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, divulgado em julho deste ano, mostrou que mais de 690 milhões de pessoas vivenciaram a falta de comida e a desnutrição de maneira crónica em 2019. O número é 10 milhões a mais do que em 2018 e cerca de 60 milhões a mais num período de cinco anos.
     O cenário é ainda mais preocupante para este ano, já que o avanço do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no mundo, pode fazer com que muitas mais pessoas passem fome em 2020.  

Rodrigo Sá – 9 º FB

Imagem: Copyright - Yogui.co (Projeto de combate à fome na Índia)

Biblio@rs - a civilização romana (VI)

                                     Civilização Romana - A construção do Império (II)

                                                                            

O mundo romano tem o seu apogeu nos séculos I e II da nossa era, ou seja depois de Cristo. No século II a.C., o império já tinha atingido uma expressão que se estendia desde a Península Itálica ao Próximo Oriente e do deserto do Sara, no norte de África à Grã-Bretanha e às margens a leste dos rios Reno e Danúbio. O Império Romano era já nesse tempo uma expressão económica, política e cultural construída à volta do Mediterrâneo, o seu mare Nostrum.

O Mediterrâneo era um imenso lago romano que se afirmou de modo mais substantivo no século I d.C. e que funcionava com um espaço marítimo que estava ao serviço do grande Império. A capital deste vasto Império era Roma que era o centro imperial e comercial de toda esta vasta zona.

Roma compreendeu cedo que duas coisas fariam o seu domínio, o seu exército (de que falaremos na próxima publicação) e uma rede de estradas que unificasse diferentes territórios a um poder político, a uma forma de organização social e a hábitos culturais que passavam pelos cultos religiosos ou por uma língua. Os cidadãos do Império sofriam assim uma romanização e contribuíam para manter uma unidade cultural e política num vasto espaço de diferentes povos e culturas. A cidadania romana iniciou-se apenas na Península Itálica e na cidade de Roma, mas acabaria por se alargar a outras zonas do Império.

Na verdade, os diferentes povos viviam sob o domínio de uma única organização política, O Estado Romano. A cidadania romana atravessava diferentes regiões e diversos grupos sociais, mas só se efetivou a todo o império já no século III. O latim era a língua oficial do Império e alargou-se a todas as regiões conquistadas que vivam sob o domínio de Roma. A romanização realizou-se coma adoção de uma cultura, de uma língua, de uma administração, da construção de cidades e de uma vida urbana que tentava imitar o modelo de Roma. 

Para a organização de um tão grande espaço foi preciso construir uma determinada organização administrativa:

  • divisão do Império controlado por um Imperador que distribuía cargos pelas pessoas da sua confiança;
  • criação de províncias que que dividiam o Império e que eram governadas por um magistrado nomeado por Roma. O imperador tinha um papel decisivo na organização política e as cidades eram municípios erigidos à imagem de Roma conquistando os seus habitantes progressivamente a cidadania de romanos.
  • construção de uma rede de estradas que permitiam expandir o Império e assegurava uma rede de comunicações pelo império, o que facilitou a romanização e o enorme potencial que Roma deixará espalhado por zonas tão diversas e tão afastadas entre si.
Imagem: rua de Pompeia, cidade romana perto de Nápoles e destruída pelo vulcão Vesúvio.

Semana da Cultura Científica


Integrada na semana da cultura científica as turmas do 5.º e 6º anos de escolaridade das Escolas António Rodrigues Sampaio e de Forjães realizaram uma atividade sobre os microplásticos. Nas turmas de 5.º ano foi feita a apresentação do livro de Ana Pêgo, Plasticus Maritimus e no 6.º ano foi realizada uma sessão também na Biblioteca sobre os microplásticos com uma técnica de Educação Ambiental.

A sessão do 5.º ano procurou apresentar um livro muito interessante sobre um problema atual, a poluição dos oceanos e o que podemos fazer para reduzir aaquela situação que condiciona muito o presente em aspetos como a sustentabilidade do planeta e a saúde humana.

Foram destacas as ações que podemos ter para usar objetos no quotidiano que podem ser reciclados, assim como as ações de limpeza que feitas individualmente podem dar um grande contributo para que este problema de dimensão planetária pode ser corrigido ao longo do tempo.

Analisou-se com os alunos o potencial para a vida que os oceanos representam e como a poluição dos microplásticos afeta a vida marinha, os ecossistemas e a saúde de animais e pessoas. Cuidar dos oceanos foi pois o ponto central desta apresentação a partir de um livro de Ana Pêgo e editado pela Planeta Tangerina. O livro encontra-se disponível na Biblioteca e pode ser requisitado.

Minutos de leitura


"Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim,
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho,
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim."

"Mar Sonoro", in Dia do Mar / Sophia de Mello Breyner Andresen. Porto: Assírio & Alvim, 2019.