quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

CNL 2020 - alunos apurados


Decorreu ontem no Fórum António Rodrigues Sampaio a fase municipal do Concurso nacional de leitura deste ano e ficaram apurados os seguintes alunos do agrupamento:

1.º Ciclo:
- Inês Almeida (EB de Vila Chã)
- Diogo Sá Barros (EB de Mar)

2.º Ciclo: 
- Matilde Costa Marques (5.º FA)

A Biblioteca deixa os parabéns a todos os que participaram nesta ideia de ler e falar da leitura e um desejo que os que vão participar na fase intermunicipal continuem a ter um bom desempenho.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Leituras na Biblioteca

A partir das leituras de O jardim curioso de Peter Brown e Há um tigre no jardim de Lizzy Stewart, alguns desenhos da turma do 2.º ano, de interpretação das ideias das histórias.

 
João - 2.º FE - O jardim curioso

Tomás - 2.º FE - Há um tigre no jardim

Benedita - 2.º FE - Há um tigre no jardim

Leituras na Biblioteca

As temáticas ambientais são um dos pontos centrais dos diferentes discursos que se encontram em livros para os mais novos. Dois livros diferentes e que trazem essa temática de diferentes modos.

1. O jardim curioso / Peter Brown. Alfragide: Caminho, 2010.
O jardim curioso de Peter Brown é um livro sobre a recuperação ambiental de uma linha de comboio, a Huih Line, no centro de Nova Iorque. É um livro sobre a recuperação ambiental e a sua transformação na vida das pessoas. O Jardim Curioso é a história dessa velha ferrovia que se tornaria num belo jardim, no centro de uma grande cidade. O livro é no fundo a narração dos gestos e passos de um menino à procura por um mundo mais verde, um grande e imenso jardim. Este livro narra a busca de um menino por um mundo mais verde, um único e grande jardim. “O jornal The New York Times avaliou-o como “uma fábula ecológica, uma história fantástica que homenageia a perseverança e a criatividade”

2. Há um tigre no jardim / Lizzy Stewart. Fábula: Amadora, 2017.
Há um tigre no jardim é uma história que tenta trazer o valor da imaginação para reconstruir o real. Uma criança aborrecida no seu quotidiano é convidada pela avó a visitar o jardim e a tentar encontrar um tigre.
Desconfiada ela acaba por aceder e após explorar o jardim descobre um tigre que lhe confessa nessa expressão extraordinária, já vista também em Alice no País das maravilhas:
- Tenho uma ideia - diz o tigre. - se tu acreditares em mim, talvez, eu exista de verdade.
- E, se tu acreditares em mim - diz a Nora -, talvez eu exista de verdade também!"

Ponto de partida para verificar essa ideia da verdadeira dimensão do que significa existir e, de como a imaginação, é ela própria criadora de uma existência, na fantasia das coisas.

Patagónia Express


Os índios da Patagónia mantiveram uma longa relação com a quila e não só pela bondade da sua utilização como igualmente pelas suas virtudes de trágico e infalível oráculo. Sempre que floresceu a quila advieram tempos de dor e desolação. A sua flor é de uma intensa e premonitória cor vermelha, e os Tehuelches calculavam a sua idade consoante o número de vezes que a tinham visto florescer. Os que foram testemunhos daquele portenho mais de duas vezes tinham certamente muito que contar ao calor das fogueiras.

    Hoje restam poucos Tehuelches e Mapuches na Patagónia. São sobreviventes que, agarrados à sua dignidade, decidiram não ser maisum simpático pormenor étnico para diversão dos turistas, e vivem e excercem uma espantosa cultura de resistência e de memória de ambos os alados da cordilheira dos Andes. 

As restantes etnias sucumbiram perante as regras de um processo cujos frutos ninguém é capaz de definir, e delas mal persistem as recordações ou testemunhos reunidos por alguns estudiosos que realizam o seu trabalho vigiados pelos preconceitos e a suspeita. É muito difícil escrever a história dos vencidos, mas a quila continua lá, crescendo nos desfiladeiros, unida pelos invernos ao errante destino dos gaúchos pobres.

Quando o mês de março encurta os dias, as abetardas cruzam o céu fugindo aos rigores invernais e o vento amontoa as nuvens nos vales, então os gaúchos reúnem os rebanhos de reses e empreendem a subida em direcção à cordilheira, para a estação do inverno. Não são muitos os bovinos nessa terra débil onde primeiro pastaram os guanacos e que mais tarde foi pisada por milhões de ovelhas na época dourada da lã. 

Patagónia Express / Luís Sepúlveda. Porto: Porto Editora.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Arte e representação (III)


Guilherme R. (8.º FA)

A cor foi o ponto de partida para os trabalhos realizados pelos alunos. Cor pensada a partir da observação a algumas obras de Vincent Van Gogh. Vincent viveu em diferentes locais, mas foi em Arles que encontrou não uma paisagem, mas as tonalidades da cor que procurava exprimir. 

A emoção e a cor, o olhar preso e sentido do observador é disso que Vincent fala nos seus quadros. Na noite de Arles descobriu o amarelo avermelhado e o azul noturno. Descobriu em espaços habitados e na natureza cores que ninguém se tinha apercebido.

Ele próprio o dirá em carta ao irmão Theo “Sob um sol forte, tanto a sombra própria, quanto a sombra projetada dos objetos e das figuras tornam-se totalmente diferentes e é tão colorida que somos mesmos tentados a suprimi-las." Vincent encontrou na paisagem algo que muitos antes não tinham visto. É essa a questão, o que vemos quando observamos e olhamos? Algumas ideias feitas pelos alunos.

 
Simão Carvalho (8.º FA)

Direitos Humanos




Fernão de Magalhães

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Recursos educativos para o estudo da viagem de Fernão de Magalhães:


Locais da Viagem
6 de setembro, 1519 - Sanlúcar de Barrameda
26 de setembro, 1519 - Ilha das Canárias
29 de novembro, 1519 - Baía de Santa Lúcia
13 de dezembro, 1519 - Rio de Solis
12 de janeiro, 1520 - Porto de San Julian
31 de março, 1520 - Cabo das Virgens
21 de outubro, 1520 - Estreito de Todos os Santos
28 de novembro, 1520 - Cabo Desejado
21 de janeiro, 1521 - Ilha dos Tubarões
4 de fevereiro, 1521 - Ilha de San Pablo
6 de março, 1521 - Ilhas dos Ladrões
27 de abril, 1521 - Mactan
8 de novembro, 1521 - Tidore
29 de dezembro, 1521 - Amboina
25 de janeiro, 1522 - Timor
19 de maio, 1522 - Cabo da Boa Esperança
9 de julho, 1522 - Ilhas de Cabo Verde
6 de setembro, 1522 - Sanlúcar de Barrameda, Espanha