Espaço institucional de partilha e divulgação das atividades das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas António Rodrigues Sampaio
terça-feira, 3 de dezembro de 2019
leituras de dezembro
Título: O chapéu das fitas a voar
Autor: Augustina Bessa-Luís
Edição: 1ª
Páginas:2008
Editor: Guimarães Editores
ISBN: 978-972-665-523-2
CDU: 821.134.3
Edição: 1ª
Páginas:2008
Editor: Guimarães Editores
ISBN: 978-972-665-523-2
CDU: 821.134.3
Sinopse (Excertos):
"Não são os crentes que se salvam; são os
que esperam em plano de igualdade com o que é eterno - a vida humana e a
realidade dos seus direitos. Devo acrescentar aqui alguma coisa que sempre me
pesou: acima dos amigos eu tive o pensamento; além da gratidão, eu pus o amor
forte e generoso pela vida. (...)
Somos sempre muito faladores com o insignificante
e muito calados com o que nos assusta. Assusta-nos o íntimo das nossas vidas,
por passarmos todas as portas sem pensar que elas se fecham para sempre atrás
de nós. Não podemos voltar para compor o inacabado ou as palavras soltas ou a
que faltou a experiência.
A criança de seis anos que eu era, que andava
sozinha pela avenida onde cresciam as grandes tílias e só os pássaros se ouviam
como guardas dos meus passos, teve o primeiro pressentimento do extarordinário.
Disse para mim: "Estou num lugar, numa hora, numa vida que não me são
desconhecidos." É que esse entendimento de que a nossa vida é repetição e
pode ser corrigida a ponto de produzir uma forma de profecia, aquilo que nos
abençoa e protege e alegra, fazendo com que o sofrimento tenha sentido no
mundo". (1)
(Desta vez optámos apenas por retirar uns
excertos do livro escolhido, pois a sabedoria de Agustina nas suas palavras é a
melhor forma de seduzir outros leitores a descobrir uma obra rara, a que
voltaremos mais vezes, para essa multiplicação do eterno).
(1) Agustina
Bessa-Luís, "Os amigos", in O chapéu das fitas a voar,
págs. 214-215
(Pela sua dimensão mais reduzida e pelo seu
imaginário, em dezembro iremos nos livros do mês e no autor do mês deixar alguns excertos a ler sobre a beleza da palavra, ou a sua construção
em nós. )
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
A situação do VIH em Portugal
O
número de novos casos de infeção por VIH diminuiu 46% e o de novos casos de
sida baixou 67%, entre 2008 e 2017.
Estes dados constam do mais recente relatório sobre a
infeção VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) e SIDA (Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida) em Portugal, elaborado pelo Instituto Nacional de
Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o
documento, encontram-se notificados em Portugal 59913 casos de infeção por VIH,
com diagnóstico entre 1983 e 2018, dos quais 22551 evoluíram para sida.
O Relatório "Infeção VIH
e SIDA - situação em Portugal em
2019" indica também que, até 30 de junho de 2019, foram notificados em
Portugal 973 novos casos de infeção por VIH com diagnóstico durante o ano 2018,
o que corresponde a uma taxa de 9,5 novos casos por 100 mil habitantes.
No mesmo período foram ainda diagnosticados 227 novos
casos de sida (2,2 casos por 100 mil habitantes), nos quais a pneumonia por
Pneumocystis jirovecii foi a doença definidora de sida mais frequente.
A maioria dos novos casos ocorreu em indivíduos de
nacionalidade portuguesa (64,2%), mantendo-se o predomínio de casos de transmissão heterossexual,
lê-se no relatório. No entanto, os casos em homens que têm relações sexuais com
homens (HSH) corresponderam a 49,2% dos novos diagnósticos em
homens. Quanto à faixa etária, 63,2% destes casos (HSH) foram
diagnosticados em indivíduos de idade inferior a 30 anos, com a taxa de
diagnóstico mais elevada a registar-se no grupo etário 25-29 anos (23,8 casos
por 100 mil habitantes).
Em relação à monitorização da estratégia 90-90-90,
Portugal atingiu no final de 2017 os três objetivos da ONUSIDA, com 92,2% das
pessoas que vivem com VIH diagnosticadas, destas 90,3% em tratamento e, dessas,
93% com carga viral suprimida (ou seja, com menor risco de transmissão),
sublinha o relatório.
(contributo da professora Isabel Maria Martins Pinho Moreira da Silva)
Fonte: Jornal de Notícias, 27.11.19
Dia mundial da luta contra a sida
Para
assinalar esta data na EBARS, solicitamos que durante
a manhã de segunda 2-12, cada turma, acompanhada pelo professor
da aula, se dirija ao portão exterior da escola, colocando as fitas
vermelhas em forma de nó, num laço, que está colocado na grade
do exterior da escola como símbolo da luta contra a
Sida.As referidas fitas serão entregues ao professor da aula, em envelope, uma
por cada aluno. As fitas serão entregues entre as 9h e as 11h.
Deixamos
ainda alguns links de leituras para abordarem o tema a quem achar pertinente,
um resumo da situação atual em Portugal da doença que ainda não tem cura ( em
anexo) e ainda um clip de vídeo da história do VIH e sida, desde o primeiro diagnóstico e identificação da
doença, contada em dois minutos.
Existem alguns recursos interessantes para explorar esta temática:
Contributo da Professora Isabel Maria Martins Pinho Moreira da Silva
domingo, 1 de dezembro de 2019
dezembro
É um mês de estimação
com um nome que agasalha,
e nem o finíssimo frio,
a neve mais assombrosa
conseguem fazê-lo cair
do alto trono que é seu
no coração dos meninos.
será das luzes, dos sinos,
do torvelinho das ruas
ou do Natal que já cresce
(o que será que acontece?)
por dentro de cada pessoa
e faz com que, neste mês,
se sinta pequena outra vez?
Diga-se o que se disser,
Dezembro é o mês dos meninos
- e isso também agasalha.
Mas é um mês corredio
que cedo, tão cedo acaba;
e logo em Janeiro desaba.
João Pedro Mésseder,
"Dezembro", in O Livro dos Meses
Jose M Capitán Del Rio, El Hombre
Invierno
sexta-feira, 29 de novembro de 2019
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
Livros do mês (V)
Há muitos e muitos anos, em 1862, nasceu numa ilha da Dinamarca um menino a quem puseram o nome de Jan Henrik Andresen. A Dinamarca é um país do norte da Europa, com Invernos escuros e frios e florestas de pinheiros e bétulas. Jan era um rapaz forte e corajoso, que sonhava ser capitão de um navio e viajar para longe. Queria conhecer lugares mais quentes onde o sol brilhasse e, um dia, decidiu partir.
Assim começa, A minha Primeira Sophia de Fernando Pinto do Amaral, um livro maravilhoso que consegue ser uma biografia de Sophia integrando a sua vida com excertos de algumas das suas obras para o público infantil e juvenil.
Livro que consegue transmitir de uma forma encantadora aquela que foi a vida de Sophia, o seu próprio imaginário feito de ideais preenchidos pelo encanto pela natureza, como o mar e as florestas. Livro que constrói os lugares de Sophia, onde ainda descortinamos o significado da palavra saudade, o valor da poesia na vida diária e o valor da nobreza, como um sentido para a própria vida e para a relação que devemos ter para com os outros e o mundo.
Livro que nos fala da memória, dessa lição dada pelo professor Cláudio no Rapaz de Bronze, e de como histórias encantadoras e belas alimentam a nossa fantasia e como nos fazem estar atentos ao mundo, à sua beleza e também às formas injustas que observamos tantas vezes. Livro que abre uma leitura plástica sobre um universo feito de animais, pessoas, flores, "brancos pavores", na procura da beleza das coisas.
Livro que Fernanda Fragateiro soube ilustrar de um modo também encantado e que só por si é uma outra história que acompanha a narrativa de um livro feito de beleza e que é mais do que um livro. É um objeto artístico que se pode admirar para compreender aquilo que foi uma vida de enigmas e de palavras e ações acima das palavras para retirar do mundo o caos e compreender a manhã inicial das coisas.
A minha primeira Sophia / Fernando Pinto do Amaral ; il. Fernanda
Fragateiro ; rev. Clara Boléo. - 2º ed. - Alfragide : D. Quixote, 2000. - 44,
[1] p. : il. ; 24 cm. - ISBN 978-972-20-3854-6D. Quixote, 2010. - 44, [1] p.
: il. ; 24 cm. - ISBN 978-972-20-3854-6
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