Se eu fosse...


Num brilhante dia de sol se eu fosse a areia brincava com o mar. Enrolava-me nas suas ondas e dançava; quando estivesse cansada deitava-me em cima dos outros grãos que ali se encontravam, se estivesse com frio agasalhava-me dentro das conchas e, quando viesse o calor pulava e mergulhava entre as ondas. 
 
Se eu fosse a rainha das águas, fazia corridas com os tubarões, brincava às escondidas com os polvos e eliminava todas as bactérias e lixos que lá não pertenciam.  Em dias de chuva gostaria de ser a água para alimentar todas as plantas, fazer massagens à terra para ela ser fértil. 
 
Se eu fosse um cavalo-marinho percorria todos os mares, aventurava-me por todos os oceanos e conheceria todas as belezas existentes no meu mundo. 
 
Se eu fosse um búzio tocaria as canções mais belas para todos os seres maravilhosos. Embalava- os ao som da minha melodia. 
 
No entanto para meu encanto adoraria ser uma floresta marinha, abrigava os corais, protegia os cardumes, defendia os ovos dos peixes, guardaria futuros seres marinhos e ainda alimentava inúmeros animais aquáticos. Seria essencial para a formusura  marinha. 
Lara Carvalho

O mar...

 



  

Desenhos de Bruno, Daniel, Luana, Luna e Maria Leonor - EB de Mar

Biblio@rs - a civilização romana (XVII)

 

A Civilização Romana - Os tempos do quotidiano (III)

As civilizações transportam consigo ideias, técnicas, valores e com essas construções do espírito deixam um património. A alimentação desenvolvida sobre os produtos criados na natureza e a sua transformação dão uma imagem sobre a sua dimensão social e cultural. Os sabores e as cores dos alimentos são também uma das mascas deixadas para o futuro. A civilização romana também deixou na área da alimentação marcas, sinais de um mundo que no Mediterrâneo estão ainda muito presentes.

A alimentação do mundo antigo e das épocas clássicas não conhece o que hoje se designa de comer equilibradamente. Esse mundo tinha limitadas formas de produzir alimentos frescos, pelo que a conservação dos mesmos era muito praticada. A conservação dos alimentos era feita por diferentes modos. Aqueles podiam ser fumados, salgados, secos, ou ainda conservados em vinagre. 

A conservação não era perfeita e muitas vezes quando eram consumidos os alimentos já se encontravam deteriorados. A utilização de ervas tinha a função de lhe dar um sabor mais agradável. É importante saber que os alimentos que hoje são conhecidos em qualquer ponto do mundo, não eram no mundo clássico conhecidos. Assim o chá, o café, as bananas ou as simples batatas eram dos romanos desconhecidos. Os citrinos foram conhecidos já na parte final do Império (após o século II).

Na sociedade romana faziam-se três refeições por dia. O lentaculum, o prandium e o convivium

O lentaculum realizava-se de manhã e pode ser comparado com o que se designa pequeno-almoço. A merenda escolar também conhecia este nome. Este lentaculum era muito simples composto de pão com queijo e água.

O prandium assemelhava-se ao que poderíamos designar como almoço. Neste se introduziam os legumes, as carnes frias, frutas e vinho.

Na sociedade romana o convivium era a principal refeição do dia. Era tomada numa sala própria e servida após os romanos tomarem o seu banho. Iniciava-se no princípio da tarde e podia durar até à noite. Era um momento de lazer e de convívio, onde a poesia, a leitura, a música, os cantos e as danças podiam integrá-la. Era esta refeição que determinava o fim do dia e o recolhimento.

A principal refeição (o convivium) era tomada na triclinia que era uma grande mesa quadrada, à volta da qual se encontravam camas viradas contra a mesa, onde reclinados, os romanos conviviam. A distribuição dos lugares no espaço era feito em função da importância dos que ali estavam. Esta ideia de se ter uma refeição em posição reclinada ou deitada pode ter chegado por influência da cultura grega.

A cultura romana prolongou pelos espaços do Mediterrâneo alguns dos alimentos que deram substância a diferentes povos. Entre eles são essenciais, os cereais, o azeite e o vinho. O mel conhecido desde os egípcios também era conhecido. O peixe desempenhou um papel importante na alimentação dos romanos, com particular importância para o garum que era uma pasta que poderíamos hoje de apelidar de conserva de peixe e que era transportado em ânforas pelo império. 

                    Imagem: Casa de Julia Felix. Pompeia, Museu Arqueológico de Nápoles 

O mar...

                                                                    Diana - 4.º ano - EB de Góios
 

segunda-feira, 22 de março de 2021

Dia Internacional da Trissomia 21

No sentido de incentivar o apelo pela inclusão de todos deixa-se em baixo dois vídeos que destacam a importância da educação inclusiva. Ela relaciona-se com o Dia Internacional da Trissomia 21 que se celebra a 21 de março e que hoje assim se destaca.


 


sexta-feira, 19 de março de 2021

A água e a águia


A leitura do livro “A água e a águia” foi feita em família.
Foi um momento muito interessante onde trocamos ideias e opiniões.
Esta história conta-nos a importância da água para a sobrevivência de todos os seres vivos.
A parte da história que mais gostei foi quando a águia mais velha para resolver a falta de água devorou a letra “i” do seu nome e de imediato se converteu em água e assim todas as outras águias seguiram o seu exemplo e todos conseguiram vencer a sede.
Adorei partilhar esta história em família.
 
Daniela, EB1F

Biblio@rs - a civilização romana (XVI)

 A Civilização Romana - Os tempos do quotidiano (II)

As civilizações podem distinguir-se por muitos aspetos: a economia, as instituições políticas, as formas de arte. Nos tempos do quotidiano a família e aquilo que a envolve também.

Na sociedade romana não era a mãe que determinava ou influenciava a posição social da criança. O ritual de aceitação da criança passava por uma cerimonial em que o pai da criança a levantava junto  aos retratos dos seus antepassados e perto dos deuses protetores da casa e do altar que existia par o efeito. Ao novo dia a criança era apresentada à família e era "baptizada". Era dado a conhecer o seu nome e registada. 

No registo dos nomes, os romanos usavam três categorias de nomes. O prenome que indicava os antepassados da criança, o nome próprio que era o da família e o sobrenome que distinguia os diferentes ramos de uma mesma família. Apenas os homens podiam usar nome próprio, pois as mulheres usavam um único nome.

A educação das crianças tinha algumas semelhanças com as conhecidas no mundo grego, mas também comportavam diferenças. Até aos sete anos de idade eram a mãe a ama que educavam os rapazes. Esta fase era dominada pelo jogo e pelas brincadeiras. A partir dos sete anos de idade os rapazes frequentavam uma escola para aprender a ler, a escrever e a contar. Nas famílias mais pobres a educação terminava aqui, aos doze anos. 

Os que prosseguiam tinham dois anos (entre os treze e os quinze anos) para estudar literatura grega e latina, história, geografia, música, mitologia e matemática. A partir dos quinze anos acompanham o pai para serem introduzidos na vida pública da sociedade romana. Aos dezasseis anos o rapaz recebia a toga branca e era considerado que tinha atingido a maioridade. Aprendia então numa outra escola a retórica, a oratória para poder entrar na carreira política. Aos vinte anos os rapazes atingiam a idade adulta.

A educação das raparigas era semelhante à realizada na Grécia. Quer dizer que era muito escassa e apenas recebiam uma instrução para as tarefas domésticas, mantendo-se em casa até à idade do casamento.Na sociedade romana a vida da mulher era difícil mantendo-se nas tarefas da casa ou, em alguns casos em apoio às tarefas do trabalho com que a família vivia. Apesar das limitações, a sociedade romana permitia a saída de casa das mulheres para tarefas diversas. A independência da mulher estava muito ligada ao casamento, pois o marido controlava os seus bens. A sociedade romana era pois muito desigual entre o papel dos homens e das mulheres e da sua participação na sociedade e na vida pública.

                                         Imagem: Copyright - Historium.com

Dia Internacional da Matemática

 A 14 de março comemora-se o Dia Internacional da Matemática. Nesse sentido e no do Projeto eTwinning, as turmas 8FA, 8FB, 9FB e 9FC assinalaram essa data com diferentes atividades. Deixa-se aqui uma delas, com a construção de origamis.

Dia do PI

A 14 de março comemora-se o Dia do Pi (π). Nesse sentido, as turmas 8FA, 8FB, 9FB e 9FC assinalaram essa data com diferentes atividades. Deixa-se aqui uma delas, com a construção de uma animação que dá conta deste símbolo matemático.


 

Dia Internacional da Matemática

 A 14 de março comemora-se o Dia Internacional da Matemática. Nesse sentido e no do Projeto eTwinning, as turmas 8FA, 8FB, 9FB e 9FC assinalaram essa data com diferentes atividades. Deixa-se aqui uma delas, com a construção de rosáceas.


 

Dia internacional da Matemática

A 14 de março comemora-se o Dia Internacional da Matemática. Nesse sentido e no do Projeto eTwinning, as turmas 8FA, 8FB, 9FB e 9FC assinalaram essa data com diferentes atividades. Deixa-se aqui uma delas, a construção de emojis.


sexta-feira, 12 de março de 2021

Produção de texto


Se eu fosse uma onda,
andava pela areia.
Se visse lixo
Eu ia para longe. Transformar-me-ia num bicho. 
Se avistasse um peixe,
a comer lixo,
separá-los-ia.

Se eu fosse uma onda,
Veria os animais marinhos
nadarem no mar sem qualquer sonda
Daria empurrões leves a golfinhos,
a cavalos-marinhos bebés,
Leves como soufflés.
 
Se eu fosse uma onda,
Seria feliz
num mar limpo,
onde haveria animais marinhos felizes,
com corais brilhantes como o Sol,
Cheios de raízes.
 
Turma PE

Biblio@rs - a civilização romana (XV)

                        

                                A Civilização Romana - Os tempos do quotidiano (I)

Numa sociedade com grandes diferenças na sua organização social é fácil reconhecer que no trabalho elas também seriam muito evidentes. O acesso a determinado tipo de trabalho era determinado pela posição social de cada um. Se os mais ricos podiam aceder ao exército e aos espaços de administração, que lhes dava acumulação de riqueza e poder, os menos afortunados serviam como mão -de-obra de trabalho para os que se encontravam em melhor posição. Assim os direitos no trabalho, espaços de folga ou de fruição do tempo para lazer era muito diverso.
 
A sociedade romana estava organizada de um modo em que a mobilidade social era reduzida. Era difícil mudar de posição social. Os ofícios passavam de pai para filho. Carpinteiros, barqueiros ou outros artesãos vendiam o produto do seu trabalho nas suas pequenas oficinas, ou a comerciantes que os distribuíam pelo espaço do Império. Tal como no mundo grego, o trabalho da mulher era muito focado na casa. A existência de profissões mais destacadas eram pouco conhecidas. Em alguns casos as mulheres eram um apoio para os artesãos na produção dos seus objetos. 
 
A economia romana já conhecia a capacidade de produção em larga quantidade, pois já  sabiam utilizar o forno, onde novos materiais seriam dados ao mundo, como a telha ou o vidro.  Conheciam a produção de ferro, como suporte para a produção de objetos de ourivesaria, assim como o do bronze, ou dos metais mais preciosos, como o ouro e  a prata. No entanto, a produção em série, como a conhecemos hoje não existia no espaço romano. 
 
Numa civilização com uma grande preocupação pela materialidade e pela difusão da civilização pelo mundo a pedra era uma das matérias-primas mais importantes, pela sua necessidade para a construção das cidades, na sua edificação e no seu embelezamento. A romanização fez dela um dos seus materiais mais importantes. A difusão de uma cultura a três continentes implicava a construção de edifícios bem projetados, com a edificação de espaços abertos. O cimento já era conhecido pelos romanos e tornou-se um dos elementos presentes na sua urbanização.
 
     Imagem: um casal, cuja imagem foi encontrada em casa de um padeiro de nome Terentius Neo, em Pompeia.

segunda-feira, 8 de março de 2021

Semana da leitura

 

Deixam-se abaixo algumas ideias para celebrar a semana da leitura

Dia 8 de marçoDia Internacional da Mulher – Visualização de pequenos vídeos sobre a igualdade de género e discussão sobre esta temática. Pode ser nas aulas de Cidadania ou outra aula qualquer.

1. Os direitos das mulheres são direitos Humanos

2. Minutos de Igualdade (Campanha)

3. Igualdade de género

8 a 12 de março:

1. "Estou a Ler Concurso do Plano Nacional de Leitura, de fotografias a ler, que decorre no Instagram. Cativar os alunos a participarem.

2. · Leitura e comentário de imagens e pequenos excertos publicados no Instagram da Biblioteca do Agrupamento 

 Até 14 de março – “Canção à espera de palavras”- 1º concurso de escrita para canções. Da mesma maneira que temos participantes na música podemos promover a escrita para as canções.

8 a 12 de março – Hora do Conto (pré-escolar e 1º ciclo) - na Biblioteca Municipal de Esposende (noticia sobre este assunto, estejam atentos ao dia e hora, que deverá ser divulgada)

Dia 15 às 17.00h – (alunos do 9º ano) - Apresentação do livro “100 dias de solidão” do professor Pedro Faria, nosso colega e que escreveu um diário sobre o primeiro confinamento. 

Todos os dias - 10 minutos a ler, nas escolas (cumprir, sem esquecimentos, os 10 minutos de leitura, das obras propostas).

Dia da Mulher


A mulher não é só casa
mulher-loiça mulher-cama,
ela é também mulher-asa
mulher-força, mulher-chama.

E é preciso dizer
dessa antiga condição
a mulher soube trazer
a cabeça e o coração.

Trouxe a fábrica ao seu lar
e ordenado à cozinha
e impôs a trabalhar
a razão que sempre tinha.

Trabalho não só de parto
mas também de construção
para um filho crescer farto
para um filho crescer são.

A posse vai-se acabar
nos tempos da liberdade
o que importa saber estar
juntos em pé de igualdade.

Desde que as coisas se tornem
naquilo que a gente quer
é igual dizer meu homem
ou dizer minha mulher.

José Carlos Ary dos Santos, "Mulher". 

Elas

 


“Elas fizeram greves de braços caídos. Elas brigaram em casa para ir ao sindicato e à junta. Elas gritaram à vizinha que era fascista. Elas souberam dizer salário igual e creches e cantinas. Elas vieram para a rua de encarnado. Elas foram pedir para lai uma estrada de alcatrão e canos de água. Elas gritaram muito. Elas encheram as ruas de cravos. 

Elas disseram à mãe e à sogra que isso era dantes. Elas trouxeram alento e sopa aos quartéis e à rua. Elas foram para as portas de armas com os filhos ao colo. Elas ouviram falar de uma grande mudança que ia entrar pelas casas. Elas choraram no cais agarradas aos filhos que vinham da guerra. Elas choraram de ver o pai a guerrear com o filho. Elas tiveram medo e foram e não foram.

Elas aprenderam a mexer nos livros de contas e nas alfaias das herdades abandonadas. Elas dobraram em quatro um papel que levava dentro uma cruzinha laboriosa. Elas sentaram-se a falar À roda de uma mesa a ver como podia ser sem os patrões. Elas levantaram o braço nas grandes assembleias. Elas costuraram bandeiras e bordaram a fio amarelo pequenas foices e martelos. Elas disseram à mãe, segure-me aqui nos cachopos, senhora, que agente vai de camioneta a Lisboa dizer-lhes como é. Elas vieram dos arrabaldes com o fogão à cabeça ocupar uma parte da casa fechada. 

Elas estenderam roupas a cantar, com as armas que temos na mão. Elas diziam tu às pessoas com estudos e aos outros homens. Elas iam e não sabiam para aonde, mas que iam. Elas acendem o lume. Elas cortam o pão e aquecem o café esfriado. São elas que acordam pela manhã as bestas, os homens e as crianças adormecidas.”

Maria Velho da Costa. (1976). Cravo. Lisboa: Moraes Editores.
Imagem: Copyright - Alfredo Cunha Official Fujifilm X-Photographer, Vila Verde, 2001

sexta-feira, 5 de março de 2021

Biblio@rs - a civilização romana (XIV)

                              


                                     A Civilização Romana - A cidade romana (IV)

No urbanismo romano as casas mais modestas destinadas aos mais pobres chamavam-se insulae. Estas habitações eram formadas por vários andares, com divisões muito pequenas e com uma limitada iluminação. Apenas as divisões viradas para um pátio interior obtinham mais luz, pois tinham um tecto formado por uma clarabóia. Estas habitações diferenciavam-se muito no conforto com as domus. Na verdade as insulae não possuíam aquecimento, nem cozinha, assim como eram desprovidas de casas de banho. 

As insulae eram habitações feitas de pedra e madeira e pela existência de muitas pessoas num espaço limitado aconteciam com alguma frequência desastres, como os incêndios. Tinham uma forma de quadrado disposto à volte de um espaço que crescia em altura (podia ter até sete andares), o que era muito para a sua frágil estrutura.

As inulae eram habitações que também dispunham de espaços de comércio. Esses funcionavam no piso mais baixo. Elas eram espaços de habitação, de trabalho e de convívio de uma família. A inexistência de esgotos e o tipo de iluminação nas ruas favorecia os incêndios, o que tornava a vida pouco confortável e difícil. As janelas não tinham vidros, o que os romanos já conheciam e havia apenas uma persiana ou um cortinado de tecido a proteger da luz exterior. 

No urbanismo romano deve-se destacar ainda, as villae que eram habitações dos grandes proprietários de terras, ligados à nobreza e que eram compostas por uma casa de campo com as casas dos senhores e dos seus diversos criados, assim como os espaços necessários à vida agrícola e comercial das villae. Estes espaços terão uma grande influência no período medieval com a ascensão dos senhorios e dos senhores.

Imagem: Insulae di San Paolo alla Regola, Roma.

quarta-feira, 3 de março de 2021

Concurso nacional de leitura

 
Os alunos abaixo indicados foram os apurados para a fase intermunicipal, do concurso nacional de leitura, a decorrer dia 22 de abril, na Biblioteca Municipal de Vila Verde. Deixamos os parabéns a todos os que participaram nesta atividade de promoção da leitura e um voto de felicidades aos que passaram à fase seguinte:
 1.º Ciclo:
 Luz Veiga Enes - EB de Pinhote
 Guilherme Costa Moura - EB de Forjães

 2º ciclo

 Matilde Abreu Pilar – (6.ºMD) - EBARS
 

terça-feira, 2 de março de 2021

Concurso nacional de leitura - fase concelhia


 1.º Ciclo:
 Luz Veiga Enes - EB de Pinhote
 Martim Vitorino Barbosa - EB de Belinho
 Leonor Lima Pereira - EB de Belinho
 Guilherme Costa Moura - EB de Forjães

 2º ciclo

 Matilde Abreu Pilar – (6.ºMD) - EBARS
 Luana Lima Saleiro Lacerda - (6.ºMC) - EBARS
 Mariana Gomes de Sá Reis - (6.ºFA) - EBF
 Matilde Marques - (6.ºFA) -EBF
3º ciclo
 Lara Monteiro Gomes (7.ºMD) - EBARS
 Dinis Ribeiro (9.°MC) - EBARS
 David Pereira Silva – (8.º FA) -EBF
 Inês Sofia Oliveira Guedes (9.ºFB) - EBF